Após ‘tumulto processual’, assassino confesso de gari muda de advogado pela terceira vez
Renê da Silva Nogueira Junior foi intimado pela Justiça a informar oficialmente quem responderia pela sua defesa durante o processo
Minas Gerais|Gabriela Neves*, do R7
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O criminalista Dracon Cavalcante confirmou nesta quinta-feira (28) ter deixado a defesa de Renê da Silva Nogueira Júnior, assassino confesso do gari Laudemir Fernandes em Belo Horizonte. Agora, o homem seguirá sendo representado pelo advogado Bruno Silva Rodrigues. A troca aconteceu após a Justiça de Minas Gerais intimar Renê a informar oficialmente quem responderia pela sua defesa durante o processo. A decisão foi assinada pela juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza, do Tribunal do Júri da capital mineira, nesta quarta-feira (27), após sucessivas trocas de advogados serem consideradas um “tumulto processual”.
Desde o crime, no dia 11 de agosto, Renê já contou com três defensores diferentes. Inicialmente, ele foi representado pelos advogados Andrey Trindade Araújo Coelho, Henrique Viana Pereira e Leonardo Guimarães Salles, do escritório Ariosvaldo Campos Pires, um dos mais tradicionais de Minas Gerais.
Os profissionais deixaram o caso uma semana depois do crime, no mesmo dia em que Renê confessou ter atirado contra a vítima e o resultado do laudo de balística apontou que a arma usada pertence à delegada da Polícia Civil Ana Paula Balbino, esposa de Renê.
Procurados pela RECORD MINAS, os advogados afirmaram que a decisão foi tomada após uma conversa reservada com Renê e que o motivo da saída é de “foro íntimo”, pessoal.
Com a saída da então defesa, Renê anunciou a contratação do criminalista Dracon Cavalcante. Pouco tempo depois, o nome do advogado foi destituído, e Bruno Silva Rodrigues passou a constar como responsável pela defesa.
Em entrevista à RECORD MINAS nesta segunda-feira (25), Dracon informou que não teria sido informado da troca, mas explicou que tudo não passava de um ‘mal entendido’. Segundo ele, a família de Renê, no Rio de Janeiro, quem teria contratado outro profissional.
Renê chegou a escrever uma carta à próprio punho reiterando o desejo que o criminalista Cavalcante continuasse acompanhando o caso. A Justiça entretanto entendeu de forma negativa as sucessivas trocas de advogados e intimou então o homem a tomar uma decisão.
*Estagiária sob supervisão de Lucas Eugênio
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