Kalil estima que risco geológico em BH deve continuar por dez dias
Prefeito disse que medidas foram tomadas na cidade antes dos temporais; não há desabrigados na capital mineira
Minas Gerais|Priscilla De Paula, Da Record TV Minas
![Prefeito se reúne com secretários](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/XR4BNBPM5FLFFBQ6KEZYBQXWRY.jpg?auth=0b8474aec07d9bd6e28daf6433b0d0d726ccc9aba14a4a68625d603e4dfacca1&width=1500&height=1125)
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirmou, na manhã desta terça-feira (11), que estima que o risco geológico em Belo Horizonte deve continuar pelos próximos dez dias. Todas as regionais da capital estão em alerta após as fortes chuvas que atingiram a cidade.
“Tem pelo menos quatro meses que estamos falando de chuva. Segundo a Defesa Civil, o risco geológico é para todas as regiões e dura até dez dias após a estiagem”, relata.
Antes da reunião com secretários no COP-BH (Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte) sobre ações da prefeitura no período chuvoso, Kalil disse que as medidas foram tomadas durante todo o ano.
“Chuva se trabalha na seca. Foi feito um trabalho duro para conseguir minimizar os danos”, afirma o político.
O prefeito afirmou ainda que R$150 milhões serão disponibilizados para operações de tampa-buracos e recapeamento de vias e avenidas.
"Vai cair em buraco, vai ter raiva. Nós vamos tampando um aqui e outro ali. Mas nós vamos fazer um grande projeto na seca", diz sobre o projeto.
Chuvas em BH
Alexandre Kalil afirmou ainda, que apesar de Belo Horizonte ter sido uma das regiões mais atingidas pelos temporais em Minas Gerais, não há desabrigados na cidade.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), já choveu 454,2 mm nos primeiros dias do ano, ultrapassando a média de janeiro, de 329,1 mm.
No último domingo (9), uma mulher de 42 anos morreu depois que um muro de arrimo caiu sobre a casa dela, na vila São João Batista, região de Venda Nova, em BH.