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Malas de fotógrafo mineiro desaparecido em Paris serão abertas em embaixada, diz amigo

Bagagem foi encontrada lacrada em apartamento onde Flávio Sousa Castro estava hospedado

Minas Gerais|Lucas Eugênio, da RECORD MINAS

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Bagagens de fotógrafo mineiro desaparecido em Paris serão abertas em embaixada
Bagagens de fotógrafo mineiro desaparecido em Paris serão abertas em embaixada Reprodução/Redes Sociais

A bagagem de Flávio Sousa Castro, brasileiro desaparecido em Paris desde o dia 26 de novembro, foram encontradas no apartamento onde o fotógrafo estava hospedado na capital francesa. Os pertences serão levados para a embaixada do Brasil na cidade, por amigos que moram na França, para que sejam abertos com as autoridades nesta terça-feira (03).

A informação foi dada pelo sócio de Flávio, Lucien Esteban, com quem o fotógrafo viajou para Paris à trabalho. Eles fotografaram um casamento no dia 4 de novembro. O mineiro estendeu a viagem, para tirar férias na cidade, e retornaria para Belo Horizonte no dia 26 de novembro.


“Ele tinha uma mala de mão, uma mala despachada e uma mochila. Foram os mesmos volumes que foram encontrados no apartamento, que inclusive estão travados. Já orientaram e ninguém quis abrir sem a presença de um órgão oficial, para não ter nenhuma violação”, explicou Esteban.

O passaporte do mineiro também estava no apartamento, junto com as bagagens. O celular do fotógrafo foi encontrado em frente a um restaurante.


Esteban conta que o mineiro passou boa parte da viagem com um amigo francês e foi ele quem contou sobre o desaparecimento do brasileiro.

No dia que retornaria ao Brasil, o fotógrafo caiu no rio Sena, em Paris. Amigos de Flávio contam que ainda não há detalhes sobre o acidente, mas acreditam que não há relação com o desaparecimento.


“Às 06h, ele deu entrada no hospital, devido a uma queda no Sena. Ele saiu de lá 12h, o mesmo horário do voo. Ele faz uma troca de mensagens com o Alex, avisando que tinha perdido o voo, que liberaram ele exatamente no horário que seria o voo. A partir daí, ele vai no escritório da administradora do apartamento, pra poder prolongar mais uma noite. Isso foi por volta das 14h, depois disso a gente não tem mais notícias dele”, detalha Esteban.

A companhia aérea confirmou que Flávio chegou a fazer check-in no voo, mas não embarcou. A polícia francesa iniciou as buscas pelo fotógrafo, em necrotérios, hospitais, centros psiquiátricos e centros sociais.


O sócio pede ajuda do Governo brasileiro para que as imagens de câmeras de segurança instaladas nas ruas de Paris também sejam utilizadas para ajudar a encontrar o fotógrafo.

“A França tem um site onde mostra que ela tem câmeras públicas, é claro que sem a imagem. A gente tem horários e informações que seria fácil fazer o rastreamento. Por isso, a gente precisaria muito desse apoio do nosso governo daqui pra fazer contato com o governo de lá”, explica Esteban.

Os parentes do brasileiro entraram em contato com a embaixada pedindo que a Interpol emita um alerta amarelo, utilizado para identificar pessoas desaparecidas, para localizar o fotógrafo.

“Desde quarta-feira, nossa vida não para. Só estando dentro pra entender como é. Como eu falo, a morte é a última coisa da pessoa, jamais quero que isso aconteça. Mas, você tem uma informação. Quando você não tem, a gente não sabe se ele tá vivo, se ele tá morto, se fizeram alguma coisa com ele, se ele tá precisando de ajuda, pra gente é uma coisa muito complicada. A gente tem feito de tudo”, desabafou Lucien.

O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Paris, informou que tem conhecimento do caso, está em contato com as autoridades locais e presta assistência consular aos familiares do nacional.


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