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Marmita, pombos e estômago: como celulares entram nas prisões de MG

Detentos usaram uma ave morta para transportar dois telefones e seis chips; na Grande BH um homem engoliu dois aparelhos para entrar na cadeia

Minas Gerais|Clara Mariz, do R7*

Ave foi usada para transportar celulares e chips
Ave foi usada para transportar celulares e chips Ave foi usada para transportar celulares e chips

Os detentos dos presídios mineiros estão cada vez mais criativos para burlar a lei e terem acesso a celulares dentro das cadeias. As inovações vão desde o mais usual, como tentar esconder os aparelhos dentro de marmitas, até o uso de animais e cirurgias estomacais.

Nesta quarta-feira (18), os agentes penitenciários do Presídio Alvorada, em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, encontraram um pombo morto agarrado em uma das telas de proteção da detenção. Desconfiados, ao pegarem a ave eles perceberam que a barriga do animal estava costurada. Dentro, encontraram um telefone celular e seis chips.

Os funcionários da cadeia acreditam que alguém tenha jogado o pombo, já morto, por cima do muro do local. Segundo a Seap (Secretaria de Estado de Administração Prisional), os autores da tentativa de envio de telefones para os presos ainda não foram identificados.

Estômago

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Na Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, um homem teve que passar por uma cirurgia para a retirada de dois celulares do estômago, na última terça-feira (17).

O detento, que está em regime semiaberto, que permite que o preso trabalhe fora durante o dia e passe a noite na penitenciária, voltava do trabalho quando foi parado na revista pelo detector de metal. Ao ser questionado, ele informou aos agentes que havia engolido dois celulares.

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O homem foi encaminhado para o Hospital Risoleta Neves, em Belo Horizonte, para a retirada dos equipamentos. A administração da Penitenciária suspendeu o benefício de trabalho do preso e a ocorrência foi informada ao juiz da Vara de Execuções Penais, que irá decidir sobre eventuais penalidades envolvendo o assunto.

A Seap informou que trabalha diariamente para coibir a entrada de objetos nas unidades prisionais e que possui equipes preparadas para atuar e impedir a presença deles no interior das celas.

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Marmita

Em junho deste ano, os agentes da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, impediram a entrada de celulares e outros aparelhos eletrônicos no complexo prisional.

Dentre os equipamentos encontrados misturados à comida dos detentos estavam quatros aparelhos de telefone celular, seis carregadores, dois pen drives, quatro chips, uma antena para celular e quatro comprimidos.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Lucas Pavanelli

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