Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Metroviários de BH anunciam greve para a próxima terça-feira (28)

Decisão foi tomada após o Grupo Comporte e o governo de Minas assinarem o contrato de concessão da CBTU 

Minas Gerais|Ricardo Vasconcelos, da Record TV Minas

Assembleia dos metroviários decidiu pela paralisação total
Assembleia dos metroviários decidiu pela paralisação total

Os metroviários de Belo Horizonte vão entrar em greve total do serviço e por tempo indeterminado a partir das 00h da próxima terça-feira (28). O anúncio foi realizado após uma assembleia da categoria, nesta sexta-feira (24), na Praça da Estação, no Centro da Capital.

A decisão foi tomada apósa assinatura do contrato de concessão da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) entre o governo de Minas e o grupo Comporte, que vai operar o serviço. Além disso, os metroviários não saíram satisfeitos com o resultado da reunião que tiveram com os representantes da empresa. 

No encontro, o Grupo Comporte informou que a CBTU "continuará funcionando como antes, que precisa dos funcionários, pois são mão de obra especializada e difícil de ser encontrada ou treinada, mas nada de dar garantias para os trabalhadores a longo prazo".

Segundo o Sindimetro (Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais), no entendimento dos trabalhadores, eles são funcionários públicos concursados e não podem ser transferidos para uma empresa privada.


Proposta

Ainda nesta sexta-feira, o MPT (Ministério Público do Trabalho) aguardava por uma proposta do governo federal sobre a realocação dos 1.600 servidores da CBTU, mas isso não aconteceu. No próximo dia 3, o Sindimetro tem uma reunião com o ministro da pasta, Luiz Marinho, na esperança de uma interferência que possa garantir os empregos do funcionalismo. Assim, enquanto não houver uma decisão sobre o futuro da categoria, os trens não irão rodar, conforme garantidos os metroviários

O anúncio da greve acontece menos de uma semana após a categoria voltar ao trabalho, na última segunda-feira (20), após 34 dias de paralisação total. O Sindimetro havia suspendido o movimento na expectativa de que houvesse o adiamento do processo de privatização, o que daria tempo para definir o futuro dos trabalhadores. 

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.