MG acaba com restrições na última região classificada na Onda Roxa
Região Nordeste avança da Onda Roxa para a Vermelha e poderá reabrir os estabelecimentos comerciais a partir de sábado (1º)
Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7
A última região de Minas Gerais que estava na Onda Roxa, do programa Minas Consciente, a região Nordeste, avançou para a Onda Vermelha e poderá reabrir todo tipo de comércio a partir do próximo sábado (2). A decisão foi tomada em reunião do Comitê Extraordinário Covid-19 nesta quinta-feira (29).
De acordo com o Governo de Minas, nos últimos 14 dias, o Estado teve queda de 38% na incidência da covid-19, devido às medidas restritivas adotadas ao longo dos últimos 45 dias.
Além da região Nordeste, que avançou para a Onda Vermelha, ourtas quatro regiões saíram da Onda Vermelha para a Amarela: Norte, Triângulo do Norte, Vale do Aço e Jequitinhonha.
Além destas, as microrregiões de Curvelo, Patos de Minas, João Pinheiro, Carangola, Muriaé, Ubá, Cássia/Passos, Piumhi e São Sebastião do Paraíso também poderão seguir as regras da Onda Amarela.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, o número de testes positivos vem caindo nas últimas semanas, assim como a pressão por leitos.
— Essa queda demonstra que o vírus está circulando menos na sociedade. Tivemos queda consistente no número de novos casos. Os dados indicam que o nosso pico foi no dia 15/4 e a onda roxa foi fundamental para que não tivéssemos uma alta muito pior do que a que vivenciamos.
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Vacinação
Ainda de acordo com o secretário, outro fator que contribuiu para a queda nos números de óbitos é a campanha de vacinação contra a covid-19, principalmente entre os idosos.
— Desde março, quando a população acima de 90 anos recebeu imunidade total após a segunda dose, a proporção de mortes desse grupo está caindo. A nossa expectativa é de que a faixa entre 60 e 79 anos, que hoje equivale à maior taxa de óbitos, também tenha queda expressiva com a segunda dose”.
Cirurgias eletivas
O Comitê Executivo Covid-19 decidiu postergar até o dia 30 de junho, a suspensão das cirurgias eletivas. A principal preocupação é a estabilização do estoque de medicamentos e anestésicos necessários para a intubação.
O colegiado estuda a possibilidade de autorizar uma retomada gradual dessas cirurgias ao longo desse período, principalmente para as operações que não precisem de remédios que fazem parte do kit intubação.