Desde o último sábado (1º), o Governo de Minas autorizou todas as regiões do Estado a reabrir o comércio considerado não-essencial. A última região a deixar a Onda Roxa, a mais restrita do programa Minas Consciente, foi a Nordeste. No entanto, a situação está longe de ser considerada controlada.
De acordo com o painel de monitoramento da covid-19, da SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais), sete das 14 regiões do Estado apresentam taxa de ocupação de leitos de UTI maior do que 85%, incluindo a região Nordeste.
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O levantamento mostra que a região Oeste tem 105,8% dos leitos de terapia intensiva ocupados. A microrregião mais comprometida é a de Lagoa da Prata/Santo Antônio do Monte, que tem 175% de taxa de ocupação. Outra região está praticamente na mesma situação: a Centro-Sul, com 98,17% das vagas ocupadas.
Outras cinco regiões tem nível de ocupação de leitos de UTI em alerta: Leste do Sul (92,68%), Centro (88,55%), Sul (87,16%), Leste (85,14%) e Nordeste (85,07%).
Flexibilização
De acordo com o Governo de Minas, uma queda de 38% na incidência de novos casos de covid-19 no Estado, dá respaldo à decisão de permitir a flexibilização em todas as regiões. A região Nordeste passou da Onda Roxa para a Onda Vermelha.
Outras quatro regiões saíram da Onda Vermelha para a Amarela: Norte, Triângulo do Norte, Vale do Aço e Jequitinhonha. Além destas, as microrregiões de Curvelo, Patos de Minas, João Pinheiro, Carangola, Muriaé, Ubá, Cássia/Passos, Piumhi e São Sebastião do Paraíso também poderão seguir as regras da Onda Amarela.