MG tem menor fila por leito de UTI desde março, com 150 pessoas
Segundo o secretário de saúde de Minas, número de novos casos e média móvel de óbitos vem caindo nas últimas semanas
Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7
O número de pacientes que esperam por uma vaga em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em Minas Gerais é o menor desde o mês de março. De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Fábio Bacheretti, 150 pessoas estão nessa fila que, segundo ele, nunca será zerada.
— Esse número nunca vai ser zero, porque todos os dias novos pacientes entram na rede. Mas, hoje, temos menos pacientes na fila de leitos covid-19 que em leitos não-covid
Segundo o chefe da pasta, o colapso no sistema de saúde de Minas Gerais passou. Ele destacou queda nos números de novos casos e na média móvel de óbitos no Estado. Além disso, ele também afirmou que o índice de internações e óbitos da população na faixa etária que já recebeu a segunda dose da vacina contra a covid-19 vem caindo.
— Temos uma queda na proporção de óbitos para quem já está imunizado com a segunda dose. Isso nos enche de esperança sobre a eficácia da vacina. Agora, estamos terminando a imunização de grupos de 60 anos de idade, alguns municípios já estão aplicando a segunda dose para esse grupo. Agora, esperamos que, em até 15 dias após a segunda dose, haja uma redução proporcional para essa faixa etária.
Leia também
Efeito da vacinação
O Governo de Minas constatou que houve queda na proporção de óbitos e internações entre idosos com mais de 70 anos, após o início da vacinação desse público-alvo.
Segundo dados da Sala de Situação da SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais), segunda quinzena de janeiro deste ano 25,1% dos óbitos de covid-19 registrados no Estado ocorreram entre pessoas com 80 a 89 anos. Já na segunda quinzena de abril, este percentual era de 9,9% do total de mortes registradas.
Entre as pessoas acima de 90 anos, a proporção caiu de 8,6% para 2% do total de óbitos. Na faixa etária entre 70 a 79 anos, a proporção de óbitos passou de 29,5% para 27,4% no mesmo período.