Mulher é presa suspeita de matar marido e forjar suicídio na Grande BH
Suspeita apresentou diferentes versões dos fatos e foi submetida a um exame que detectou marcas de disparo
Minas Gerais|Fernanda Rodrigues, da Record Minas
RESUMO DA NOTÍCIA
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Uma mulher, de 45 anos, foi presa na madrugada deste sábado (2) por suspeita de matar o próprio marido, em Baldim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo o boletim de ocorrência, ela tentou forjar um suicídio, mas a perícia revelou indícios de que ela seria a verdadeira autora do crime.
Conforme o registro, a Polícia Militar foi acionada e foi até a casa do casal. Ao chegar no local, os agentes se deparam com várias pessoas exaltadas afirmando que a vítima havia tentado se matar. Os PMs entraram na residência e viram objetos quebrados e vidros espalhados pelo quintal.
Os agentes encontraram o homem deitado de costas na cama, com os braços esticados junto ao corpo, e com uma poça de sangue na cabeça. Ele ainda apresentava sinais vitais e chegou a ser socorrido para um posto de saúde, mas não resistiu.
Os militares encontraram uma arma de fogo embaixo da cama, além de duas cápsulas usadas e uma intacta. Questionada, a esposa da vítima contou que ela e o marido voltavam de uma festa de família quando começaram uma discussão. Ao chegar em casa, o desentendimento se intensificou e a mulher pegou um jarro, dizendo: “Isso representa o nosso casamento de 30 anos”, e o jogou no chão, quebrando-o.
Então, a vítima teria dito: “Agora você vai ver que sou um homem de coragem”, e se trancou no quarto. Segundo a suspeita, pouco tempo depois, ela ouviu os disparos, nervosa, ela inicialmente disse que arrombou a porta do cômodo. Mas depois mudou a versão e disse que apenas a empurrou.
A perícia da Polícia Civil foi até o local e constatou dois disparos de arma de fogo: um atingiu o teto do quarto e o outro a nuca da vítima. Segundo o perito, a arma do crime estava molhada, o que levanta a suspeita que ela tenha sido lavada. Perguntada, a autora disse que ficou muito nervosa e urinou de forma involuntária, o que pode ter contaminado o revólver.
A perícia ainda disse que a posição do corpo não condizia com a marca de disparo. O corpo foi removido até o IML de Sete Lagoas e a mulher encaminhada para a delegacia de Baldim. Lá, a suspeita fez um exame que detectou marcas de acionamento de gatilho. Ela alegou que trabalha em supermercado e conta moedas durante o dia, além de fazer as tarefas domésticas. A mulher ainda disse que praticava tiro como CAC com o marido.
A mulher foi presa após a perícia constatar indícios suficientes da autoria do crime. Uma arma, três cartuchos e dois celulares foram apreendidos.
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