Mulher morre após passar por cirurgia estética em Belo Horizonte
Corpo foi retirado do Instituto Mineiro de Obesidade pelo rabecão da Polícia Civil durante a manhã desta terça-feira (25)
Minas Gerais|Núbia Roberto, da Record TV Minas
Uma mulher, de 38 anos, morreu após realizar uma operação de abdominoplastia e lipoaspiração, na madrugada desta terça-feira (25), no Instituto Mineiro de Obesidade, no bairro Lourdes, região centro-sul de Belo Horizonte.
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O corpo da mulher foi retirado pela Polícia Civil durante a manhã desta terça. Pessoas que passavam pelo local estranharam a movimentação e gravaram a cena.
Em nota, o instituto informou que a paciente tinha histórico de trombose e que a possível causa da morte seria um tromboembolismo maciço. De acordo com o instituto, "todas as medidas para prevenir o tromboembolismo foram tomadas no procedimento. Contudo as medidas mesmo diminuindo a incidência de complicação não zera sua ocorrência."
A reportagem procurou a Polícia Civil e aguarda retorno. O caso não foi registrado na Polícia Militar.
Histórico
Em 2021, Lidiane Aparecida Fernandes, de 39 anos, morreu após ser realizar uma abdominoplastia e lipoaspiração no mesmo Instituto. Horas depois das cirurgias, Lidiane apresentou complicações, teve uma parada cardiorrespiratória e precisou passar por manobras de ressuscitação.
A paciente chegou a ser transferida para um hospital particular, mas não resistiu. O cirurgião plástico responsável pelo procedimento foi indiciado.
Confira a nota na íntegra:
"O Hospital lamenta profundamente o falecimento da paciente, ocorrido após uma cirurgia de
abdominoplastia e lipoaspiração, e veio a óbito algumas horas após a cirurgia, possivelmente em
decorrência de um tromboembolismo maciço. A paciente, tinha uma história pregressa de trombose, o que não é contra indicação para a cirurgia lembrando que essa se trata de uma hipótese diagnóstica, e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal para esclarecimento da causa da morte
Todas as medidas para prevenir o tromboembolismo foram tomadas no procedimento, tanto com uso de heparina de baixo peso molecular (Clexane) quanto meias de compressão. Contudo as medidas mesmo diminuindo a incidência de complicação não zera sua ocorrência, sendo um risco inerênte a qualquer procedimento cirúrgico a paciente.
Ressaltamos que o Hospital está colaborando integralmente com as autoridades competentes para que o caso seja totalmente esclarecido e que todas as informações necessárias estão sendo fornecidas às autoridades responsáveis.
Neste momento, a direção do Hospital se solidariza com a família e amigos da paciente, prestando todo o apoio necessário neste momento difícil. Reforçamos, ainda, nosso compromisso com a transparência e a ética em todos os nossos procedimentos, buscando sempre aprimorar nossos serviços para garantir a segurança e o bem-estar de nossos pacientes."