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Ônibus teve falhas no dia em que caiu no córrego, diz cobradora

Acidente matou cinco pessoas e deixou 18 feridos em BH; segundo funcionária, motoristas já haviam alertado sobre problemas nos freios

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7, com RecordTV Minas

Uma cobradora de ônibus contou à equipe da RecordTV que o coletivo que caiu em um córrego e matou cinco pessoas em Belo Horizonte já havia apresentado problemas nos freios nesta semana.

O acidente aconteceu na noite da última terça-feira (13). Desgovernado, o veículo desceu uma ladeira no bairro Mangueiras, na região do Barreiro e caiu dentro do canal. Por causa da velocidade, o veículo atravessou o córrego e repousou a frente sobre o barranco do outro lado do curso d'água.

Nessa quarta-feira (14), uma passageira contou que momentos o motorista gritou que estava o coletivo estava sem freio, enquanto eles desciam o morro desgovernadamente.

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Entre os mortos, estão o motorista Márcio João de Carvalho, de 59 anos, e quatro mulheres. A cobradora Anastácia Ricardi dos Reis disse que trabalhou com Carvalho durante a semana. Segundo ela, o motorista não foi o único colega de trabalho a apontar falhas mecânicas.

— Os outros motoristas já haviam reclamado do freio do carro. O Márcio, no dia do acidente, reclamou que não estava bom.

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Procurada pelo R7, a empresa Transoeste, dona do veículo acidentado, informou que, por enquanto, não vai se manifestar sobre o assunto. Segundo representantes da empresa, as vítimas estão recebendo assistência.

Segundo a BHtrans, responsável por administrar o transporte público da cidade, o ônibus da linha 305 tinha 8 anos de uso e, por isso, ele deve que passar por duas vistorias ao ano. A última foi feita em outubro do ano passado e a próxima já estava agendada para maio. Mesmo assim, o presidente da Bhtrans, Célio Bouzada. Explica que falhas apresentadas entre as avaliações são de responsabilidade das transportadoras proprietárias dos ônibus.

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— As nossas vistorias que olham a parte elétrica, segurança e lanternagem são feitas de seis em seis meses. No decorrer desse período, eventualmente alguma coisa pode acontece e a responsabilidade é da empresa.

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