A Polícia Civil de Minas Gerais abriu um inquérito para apurar possíveis casos de importunação sexual supostamente cometidos contra alunos de um colégio particular do bairro Nova Suíça, na região Oeste de Belo Horizonte.
O suspeito dos crimes é um funcionário do Coleguium, que foi afastado pela escola para apuração do caso. Os abusos teriam ocorrido dentro da unidade escolar.
A reportagem teve acesso a um boletim de ocorrência registrado por uma família relatando os supostos abusos. No registro, a mãe de uma estudante de 6 anos contou que soube dos rumores em um grupo de pais no WhatsApp. Após se informar sobre os supostos crimes, ela teria questionado a filha que, por sua vez, confirmou ter sido importunada sexualmente pelo funcionário do colégio.
Procurada, a rede Coleguium informou que entregou as imagens do circuito de segurança do colégio à polícia, nesta segunda-feira (27). "O caso está sendo tratado, com extremo cuidado e atenção, pelo setor de compliance com apoio de uma organização especializada independente", pontuou a direção da escola.
Leia também
A Polícia Civil informou que já colheu depoimento das supostas vítimas e dos representantes legais. "Suspeito será ouvido nos próximos dias", declarou a corporação.
A polícia ainda destaca que "orienta que possíveis vítimas com seus representantes legais procurem a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente - Avenida Nossa Senhora de Fátima, 2175 - Carlos Prates" para relatar eventuais casos.
Veja a íntegra da nota do Coleguium:
"Em relação à suspeita de atitude indevida de um colaborador, a escola esclarece que iniciou processo de apuração assim que foi informada. O caso está sendo tratado, com extremo cuidado e atenção, pelo setor de compliance com apoio de uma organização especializada independente.
Uma das primeiras definições, durante as apurações, foi pelo afastamento do colaborador. Além disso, integrantes da diretoria e coordenação da escola estão recebendo pais e responsáveis pelos alunos para informar sobre as ações que estão sendo implementadas. Em colaboração com as autoridades, imagens das câmeras da escola foram entregues hoje para a Polícia Civil de Minas Gerais".