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Policial civil agredido por militares teria reagido à abordagem, diz major da PM

Segundo a PC, investigador esperava o filho e se apresentou durante abordagem truculenta

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Na confusão, uma pessoa que não tinha envolvimento na ocorrência foi baleada
Na confusão, uma pessoa que não tinha envolvimento na ocorrência foi baleada

A PM (Polícia Militar) informou que o policial civil agredido durante uma confusão na tarde de quarta-feira (30) no centro de Belo Horizonte teria reagido à abordagem. Na confusão, dois tiros, sendo um deles de uma arma de choque, foram disparados e duas pessoas ficaram feridas.

Segundo o major da PM, Renato Federici, os militares estavam rastreamento um aparelho de celular furtado e, ao localizarem o endereço onde o telefone estaria, eles decidiram abordar algumas pessoas, entre elas o policial civil, que teria reagido.

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— A equipe do Gepar [Grupo Especializado de Policiamento em Áreas de Risco] da Polícia Militar estava rastreando um celular que tinha sido furtado e o rastreador indicou para um determinado estabelecimento em um determinado endereço. Neste endereço, à frente, estava postado um grupo de rapazes e eles procederam abordagem a esse grupo. Nesse grupo estava um policial civil que resistiu à abordagem e passou a agredir os policiais militares.

A confusão foi filmada pelo filho do policial civil e mostra o homem sendo detido e desarmado por militares. As imagens também mostram alguns PMs questionando o rapaz pelo fato de estar registrando a ação.


Durante a confusão, o segurança de um hotel foi baleado na perna e uma outra pessoa ferida com a arma de choque. Ambos foram socorridos pelos militares até o Hospital de Pronto-Socorro João 23 e não correm risco de vida.

Todos os policiais envolvidos na confusão foram levados à Central de Flagrantes. A Corregedoria da PM informou que irá investigar se houve excessos por parte dos militares. 


Resposta da Polícia Civil

Por meio de nota, a Polícia Civil lamentou os fatos e informou que o policial atua no Denarc (Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico). Segundo a corporação, ele alegou que esperava pelo filho quando os militares iniciaram a abordagem de forma "truculenta". O investigador ressaltou que se identificou como policial e explicou que estava acompanhado de um filho adolescente e de um amigo.

Durante os depoimentos, no entanto, os militares apresentaram outra versão. Eles alegaram que estavam rastreando um aparelho celular roubado, o que os teria levado até um grupo próximo ao terminal. Quando chegaram ao local apontado, o agente não teria se identificado corretamente e ainda tentou impedir o trabalho dos PMs, por isso, foi contido. Os policiais militares relataram ainda que foi necessário pedido de reforço e da pistola taser para conter o policial, que estava muito exaltado.

Conforme o comunicado da PC, as testemunhas encaminhadas pelos policiais militares à Central de Flagrante 2 confirmaram as informações do policial civil, versão também comprovada pelas imagens registradas por transeuntes.

Após a confusão, foram expedidas guias de corpo de delito para o policial civil, para um policial militar e duas vítimas. A arma do policial civil foi apreendida e encaminhada a exame pericial. As circunstâncias dos fatos serão investigadas e acompanhadas pelas corregedorias das duas instituições. 

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