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Promotora vê irregularidades em vacinação de servidores em MG

Em audiência na CPI dos 'Fura-fila', representante do MP diz que Estado não teria que ter a vacinação de forma direta

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Promotora comparece a reunião da CPI
Promotora comparece a reunião da CPI

A Promotora de Justiça de Defesa de Saúde, Josely Ramos Pontes, afirmou nesta quinta-feira (25), que o Ministério Público apura indícios de irregularidades na vacinação de servidores da SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais). 

Em audiência na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Fura-fila, que investiga as denúncias no âmbito da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a promotora afirmou que não era papel da secretaria imunizar os servidores e que isso deveria ser feito pelo município e somente após análise dos riscos sanitários de cada trabalhador. 

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— Qual é o risco sanitário dos trabalhadores da central da SES, quando sabemos que a Fhemig [Federação Hospitalar do Estado de Minas Gerais] e a Hemominas ainda não estavam totalmente imunizados? Não era papel da secretaria executar o Plano Nacional de Imunização, não é competência dela quando decide vacinar no nível central e isso rompe com a lógica de que é o município que faz a execução do PNI. Isso cria dois pesos e duas medidas. 


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De acordo com a promotora, servidores administrativos que não tem contato com o público ou estão em home office, por exemplo, não poderiam ter sido imunizados antes de trabalhadores com maior risco de contágio. 

— Os trabalhadores administrativos só poderiam ser vacinados se tiverem contato com o público. Não dá para comparar o risco de um trabalhador que está em um hospital de porta aberta com quem está fazendo serviço burocrático dentro de uma estrutura. 

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