Subiu para sete o número de mulheres que procuraram a Polícia Civil para denunciar um ginecologista por importunação sexual durante consultas em Belo Horizonte. Os dados foram levantados na tarde deste sábado (30).
O médico Edilei Rosa de Novaes, de 72 anos, já foi indiciado pela Polícia Civil por ter supostamente praticado o crime contra uma outra paciente de 22 anos, em um hospital particular da capital mineira, no início da semana.
O suspeito ficou preso durante dois dias, mas foi solto após ganhar o direito de responder o processo em liberdade, nesta sexta-feira (29). Além de ter pagado uma fiança no valor de R$ 20 mil, o médico teve que se comprometer a seguir uma série de orientações judiciais. São elas:
• Comparecer em todos os atos do inquérito e ação penal;
• Informar à Justiça eventual mudança de endereço;
• Não se aproximar da suposta vítima.
Em relação à denúncia feita pela jovem de 22 anos, o inquérito já foi concluído. A Polícia Civil instaurou uma nova investigação para reunir outras denúncias contra o profissional. O CRM (Conselho Regional de Medicina) informou que também abriu uma sindicância para analisar o suposto crime. A diretoria da maternidade Santa Fé, onde teria ocorrido o primeiro caso, informou que o médico foi afastado até que o processo seja concluído.
Em contato com o R7 neste sábado (30), Novaes negou os crimes e disse que não pode comentar mais sobre as acusações.