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Vale identifica trincas nos restos da barragem rompida em Brumadinho

Bombeiros precisaram mudar as áreas de buscas pelas 11 vítimas que permanecem desaparecidas; tragédia em janeiro de 2019 deixou 270 mortos

Minas Gerais|Pablo Nascimento e Célio Ribeiro*, do R7

Buscas pelas vítimas desaparecidas foram realocadas
Buscas pelas vítimas desaparecidas foram realocadas Buscas pelas vítimas desaparecidas foram realocadas

A mineradora Vale identificou duas trincas na estrutura que restou da barragem B1, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. Com isso, o trabalho de busca pelas 11 vítimas que continuam desaparecidas foi alterado.

De acordo com a empresa, as trincas foram encontradas durante uma inspeção de rotina. Na sequência, a mineradora decidiu, em conjunto com o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), paralisar as atividades que ficam a até 3 km da barragem. Ainda segundo a Vale, uma equipe de especialistas avalia quais medidas serão tomadas nos próximos dias.

Veja: Justiça garante pagamento de R$ 250 mi da Vale por tragédia em MG

Segundo o porta-voz do CBMMG (Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais), tenente Pedro Aihara, as equipes já foram remanejadas para outras frentes de trabalho. Ainda segundo o porta-voz, a estrutura continua sendo monitorada pela Vale e o trabalho dos militares não foi prejudicado pelas mudanças.

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— São cerca de 53 militares que continuam trabalhando em sete frentes simultâneas de buscas. Eles apenas foram realocados.

Brumadinho

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A barragem B1 da mina Córrego do Feijão se rompeu na tarde do dia 25 de janeiro de 2019 em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. A tragédia matou 270 pessoas, enquanto 11 vítimas continuam desaparecidas. No dia 2 de setembro deste ano, os bombeiros encontraram uma caminhonete que havia sido levada pela lama e, horas depois, um aparelho celular. O telefone pode indicar que, na mesma área, existam outros corpos.

*Estagiário do R7 sob a supervisão de Flavia Martins y Miguel

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