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Veja tudo o que se sabe sobre caso de policial penal morto por detento em hospital de BH

Detento se aproveitou de um momento de descuido do policial para tomar a arma do agente e efetuar dois disparos

Minas Gerais|Túlio Lopes, do R7 Minas

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Um policial penal foi morto por um detento durante uma tentativa de fuga no Hospital Luxemburgo, em Belo Horizonte.
  • O detento, que estava sob escolta, desarmou o policial e roubou seu uniforme, saindo do hospital disfarçado.
  • Após a fuga, o detento tentou se disfarçar e pediu ajuda a uma moradora para chamar um carro de aplicativo.
  • Ele foi detido pela Polícia Militar e encontrado com o uniforme do policial, uma pistola, munições e objetos roubados.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O suspeito deixou o hospital disfarçado como se fosse um dos agentes da segurança pública

Um policial penal foi morto a tiros por um detento na madrugada deste domingo (3), dentro do Hospital Luxemburgo, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O suspeito, Shaylon Cristian Ferreira Moreira, que estava internado sob escolta policial desde o dia 26 de julho, matou o agente Euler Oliveira Pereira Rocha, de 42 anos, durante uma tentativa de fuga. Shaylon roubou o uniforme da vítima, e deixou o hospital disfarçado como se fosse um dos agentes da segurança pública.

Velório

O corpo do policial penal foi enterrado nesta segunda-feira (04), em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de BH. O velório ocorreu no Cemitério Municipal Nossa Senhora da Piedade, em Justinopolis. Viaturas do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e de outras forças de segurança fizeram um comboio até o cemitério onde a vítima foi velada e enterrada.


Morte do agente

Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o detento se aproveitou de um momento de descuido do policial para iniciar uma luta corporal. Durante o confronto, ele conseguiu tomar a arma do agente e efetuou dois disparos, matando o servidor penitenciário no local.

Fuga do suspeito

O suspeito, que estava internado sob escolta policial desde o dia 26 de julho, roubou o uniforme de Euler Oliveira e deixou o hospital disfarçado como se fosse um dos agentes da segurança pública.


Na fuga, o suspeito pediu ajuda a uma moradora da região, alegando que sua mãe estava passando mal e que precisava de um carro de aplicativo. A mulher, acreditando que se tratava de um policial, atendeu ao pedido e chamou o veículo. O detento deixou o local de forma aparentemente tranquila.

Prisão

A Polícia Militar foi acionada e, com apoio do helicóptero Pegasus, conseguiu interceptar o carro ainda em deslocamento. O motorista do aplicativo relatou que o passageiro havia pedido para não parar ao ver a polícia, mas acatou a ordem dos militares.


O preso foi detido em flagrante. Com ele, os policiais apreenderam o uniforme do policial penal assassinado, uma pistola, 60 munições, um celular e uma bolsa roubada da vítima, que continha, inclusive, outra pistola funcional.

Investigações

Investigações estão em andamento para apurar as circunstâncias do ocorrido. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) informou que a escolta hospitalar de presos é realizada, conforme protocolo interno, por dois policiais penais e que a manutenção dos protocolos garante mais segurança aos policiais durante o exercício das suas funções. Mas, ainda segundo a Secretaria, após verificação, um dos policiais teria abandonado o posto de trabalho, sem qualquer comunicação prévia ao Departamento Penitenciário. O servidor está sendo formalmente investigado e, até o momento, não retornou ao trabalho e não se apresentou para prestar esclarecimentos.


Ainda segundo a Sejusp, equipes volantes fiscalizam regularmente o cumprimento desses procedimentos. No sábado (2), por duas vezes, a equipe de fiscalização do Departamento Penitenciário (Depen-MG) esteve no Hospital Luxemburgo e confirmou a presença de dois servidores escalados para a escolta do preso Shaylon Cristian Ferreira Moreira, de 24 anos, conforme preconiza o protocolo de atuação de escoltas hospitalares. Tais passagens ocorreram às 8h50 e às 20h30. Contudo, após essa última verificação, um dos policiais teria abandonado o posto de trabalho.

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