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Vítimas encontradas mortas em mata de Ouro Preto (MG) podem ter sido eletrocutadas

Suspeita é de que corpos sejam de irmãos chilenos desaparecidos

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Polícia acredita que corpos sejam de Alfredo Leonardo
Polícia acredita que corpos sejam de Alfredo Leonardo

A PC (Polícia Civil) ainda investiga a morte de dois homens encontrados em uma mata do Pico do Itacolimi, em Ouro Preto, na região central de Minas, mas acredita que as vítimas tenham sido eletrocutadas. Isso porque, aparentemente, os corpos não apresentam sinais de violência. No entanto, segundo a delegada Larissa Mascotte, os cadáveres estariam em avançado estado de decomposição e a causa da morte só será confirmada após exames.

— Os guias realmente levantaram essa questão porque nos meses de janeiro e dezembro ocorreram muitos raios aqui na região. Então, eles podem ter recebido uma descarga elétrica e terem caído no curso de água. 

Um dos corpos foi localizado por um funcionário do Instituto de Educação na última terça-feira (6). Já o segundo cadáver foi encontrado pela PM (Polícia Militar) durante buscas na região nessa quarta-feira (7). A suspeita é de que as vítimas sejam dois irmãos chilenos que trabalhavam com pedras preciosas na região e teriam desaparecido há aproximadamente um mês.

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Perto de um dos corpos havia o documento de identidade de um deles, Alfredo Leonardo Foster Huaiqueche, 71 anos. O irmão, que também estava desaparecido, é Juan Roberto Foster Huaiqueche. A delegada que cuida do caso recebeu ainda uma mochila que continha pedras aparentemente preciosas. A Polícia Civil aguarda laudos para determinar a causa da morte, já que não havia sinais de violência nos corpos. 

A filha de Alfredo Foster esteve na delegacia da cidade na última quarta-feira para realização de exame de DNA. Ela já havia registrado um Boletim de Ocorrência no município de Tiradentes, onde mora, sobre o desaparecimento do pai, mas até então não havia recebido nenhuma pista.


Entrada clandestina

Segundo o investigador Willian Alves, há uma suspeita de que as vítimas tenham entrado nas dependências do Pico do Itacolomi de maneira clandestina já que a unidade de preservação cobra pela entrada de visitantes e não teria registrado a presença dos homens na área. 

— Os visitantes que vão ao parque têm que entrar com um guia. Só que, segundo esse mesmo guia, muitas pessoas entram de forma errada: para não pagar a entrada, usam uma rota alternativa até chegar dentro dele. 

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