Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

CPI da Fake News ouve empresa de marketing digital suspeita

Donos da Yacows, acusada de fazer impulsionamento de mensagens ilegal nas eleições de 2018, foram convocados pelo deputado Rui Falcão (PT-SP)

Política|Marcos Rogério Lopes, do R7

Hans River tumultuou CPMI na semana passada
Hans River tumultuou CPMI na semana passada Hans River tumultuou CPMI na semana passada

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News tem outra sessão que promete polêmicas nesta quarta-feira (19). Por requerimento do deputado Rui Falcão (PT-SP), devem ser ouvidos nesta quarta-feira (19) os proprietários da empresa de marketing digital Yacows, Flavia Alves e Lindolfo Antonio Alves Neto.

Eles são ex-chefes de Hans River do Rio Nascimento, que na semana passada, na mesma comissão, fez acusações contra a repórter do jornal Folha de S.Paulo, Patrícia Campos Mello. 

Repórter da Folha de S.Paulo merece apoio muito além do corporativismo

A Yacows ganhou o noticiário por ser acusada em reportagem da Folha de estar entre as empresas que fizeram, com recursos próprios, impulsionamento de conteúdos contra o Partidos dos Trabalhadores durante as eleições de 2018, o que poderia ser considerado doação não declarada à campanha de Jair Bolsonaro.

Publicidade

Entre as agências prestando esse tipo de serviços estariam ainda, segundo a Folha, as empresas Quickmobile, Croc Services e SMS Market.

Leia também

Durante seu tumultuado depoimento, no dia 12, Hans River afirmou que a Yacows era ligada ao PT e recebeu dinheiro do partido, disse que o deputado Rui Falcão o chamou de "favelado" por causa da cor de sua pele e acusou a repórter da Folha de se insinuar sexualmente para conseguir informações sobre a campanha eleitoral.

Publicidade

Os parlamentares bateram boca diversas vezes com o depoente, que após a sessão foi expulso do PTB.

Rodrigo Maia diz que dar falso testemunho em comissão é crime

Publicidade

Em sua argumentação para convocar os donos da empresa de marketing, Falcão afirmou que "a Yacows é suspeita de utilizar dados fraudulentos, como nomes e CPFs sem autorização, para registrar em aplicativos de mensagens e possibilitar o disparo em massa de informações falsas em benefício de determinado candidato político".

A reportagem buscou a Yacows para confirmar a participação de seus dois proprietários na CPMI, mas a atendente disse que não poderia passar tais informações.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.