Citroën Basalt: veja o teste completo do novo SUV cupê da Stellantis

O Citroën Basalt foi o terceiro e último veículo do projeto C-Cubed que tem o C3 e o Aircross. Com proposta de SUV cupê acessível, ele mescla ainda as virtudes de um sedã, mas sem a caretice de um três volumes, coisa que poucos clientes querem hoje em dia.

O Basalt tem os preços competitivos partindo de R$ 89.990 para uma versão 1.0 manual que ainda não testamos e R$ 107.390 do modelo First Edition topo de gama.

Durante o lançamento, o R7-Autos Carros testou o novo Basalt para conhecer melhor sua proposta.

O primeiro contato visual com o Basalt é agradável. O estilo cupê remete ao Fastback da Fiat que é um sucesso. Mas ao observar portas, acabamentos e fazer uma análise, mas detalhada notamos que de fato a simplicidade da linha C3 segue viva no Basalt.

Seu ponto positivo é o espaço interno avantajado e porta-malas de 490 litro para atrair clientes de sedãs compactos ou de quem precisa de muito espaço para o dia a dia, por exemplo, motoristas de aplicativos e taxistas. Poderia ao menos ter banco bipartido, muito útil nesse tipo de veículo, mas que no Basalt ficou de fora.

Na versão Shine avaliada há duas importantes novidades: ar condicionado digital e piloto automático e limitador de velocidade. Não é um controle de Cruzeiro adaptativo, mas se trata de um avanço. Fora isso, ele segue com quatro airbags, controles de tração e estabilidade e freios ABS obrigatórios.

Durante o lançamento do Citroën Basalt saímos da capital paulista a bordo da versão Shine turbo 200 rumo a cidade de Itu, para testar o carro no trânsito de São Paulo, na estrada e um pequeno trecho de estrada de terra.

A aceleração do motor T200 é ágil mostrando os 130cv e os 20kgfm de torque com velocidade. Na cidade, o primeiro ponto que é possível perceber é a suspensão de longo curso, semelhante aos C3 e C3 Aircross. Para a terra o Basalt conte com bom ângulo de ataque de 21º e 28º de saída, útil nas valetas e buracos, mas nada de traquinagens. O carro tem sua agilidade, mas não fará milagre.

No entanto, essa suspensão confortável e de longo curso tem uma herança da engenharia Fiat que aprimorou esse projeto da Citroën conhecendo bem a situação das vias no Brasil.

O espaço sem dúvida é seu ponto mais alto. O motorista dirige mais alto, porém os baixinhos podem não encontrar bem sua posição em um carro tão grande por dentro.

A carroceria dos “C-Cubed” é ampla e graças ao entre-eixos é de 2,64m, o acesso é fácil e o porta-malas grande, com 490 litros, além dos 4,34m de comprimento e 2,01m de largura, o que o torna prático na hora de manobras. Inclusive, a câmera de ré, que não tem uma resolução HD, visto que o crossover busca o custo-benefício. Cumpre sua função.

Durante o teste conseguimos marcar um consumo de 14,8 km/l com gasolina combinado (conforme o computador de bordo). Já o Inmetro divulga 8,3 km/l na cidade e 9,6 km/l na estrada com etanol e 11,9 km/l no trecho urbano e 13,7 km/l no trecho rodoviário com gasolina. Nesse ponto ainda iremos testar o carro com mais tempo para aferir o consumo de forma mais correta.

Embora o acabamento seja bem simples o Basalt é equipado com painel de instrumentos digital com bom grafismo e, também, multimídia de 10 polegadas com conexão com Android Auto e Apple CarPlay, que funciona bem e já é conhecida, pois está no C3 e C3 Aircross.

A linha C-Cubed é focada no custo benefício. Na faixa inferior aos R$ 100 mil o Basalt entrega ares de novidade como “SUV cupê” que terá amplo porta malas, e por R$ 104,9 mil já tem uma lista interessante de itens de série.

Pelo visto a Stellantis quer clientes da base com a versão Live 1.0 e clientes que ainda não chegam no Fastback da Fiat nem do Volkswagen Nivus. A ideia é interessante e vamos ver se o Basalt terá seu espaço nesse concorrido segmento de crossovers.

Lançamento do Citroën Basalt 2025 com preço a partir de R$ 89,9 mil. É o SUV mais barato do Brasil. Veja aqui os preços e as versões dele!