A Jeep promoveu um grande evento para investidores nesta semana e fez importantes anúncios sobre os planos futuros da marca do grupo Stellantis. Produtos consagrados, como Compass, Gladiator, Grand Cherokee e Renegade, estão nesse planejamento. Mas o que vai mudar?
O evento conduzido pelo próprio CEO Antonio Filosa teve anúncios detalhados. Um dos mais importantes é que o Jeep Compass, sucesso comercial da marca, que inclusive lidera o segmento médio no Brasil desde o lançamento, deixará a plataforma Small Wide para usar a STLA Medium.
Isso irá mudar o porte do carro, que pode ter até 4,9m de comprimento e entre-eixos de 2,70m, enquanto a potência pode variar entre 220 cv e 390 cv com motor híbrido, a combustão ou elétrico.
Para a família Wagoneer e Grand Wagoneer (mesma base de motor da linha Ram 1500) os motores híbridos terão maior capacidade. Dentro da STLA é possível que eles tenham bateria de 92kWh e dois motores elétricos de 663cv e 83kgfm de torque.
O Grand Cherokee, nome tradicional nos Estados Unidos, também terá mudanças e deve deixar de usar o motor 3,6 litros ou mesmo o 5,7 litros V8 Hemi para versões menores e provavelmente híbridas.
Falando nisso, a Jeep irá priorizar modelos eletrificados embora não descarte motores a combustão em seus modelos futuros. Entre as novidades, 10 irão manter opções a combustão, mas a ideia é que todos os produtos tenham modelos híbridos, plug-in hybrid e cinco novos modelos elétricos.
A Jeep terá um total de 13 famílias de produtos no final de 2027 em modelos como Recon e Wagoneer S, modelos já mostrados, mas efetivamente não lançados no mercado automotivo.
A Jeep espera cobrir dos atuais 45% para 85% a presença da marca no mercado. Nos EUA a Jeep espera cobrir também a redução na presença de mercado.
A Jeep espera chegar a 1 milhão de veículos vendidos nos Estados Unidos por ano uma vez que em 2023 foram 641.166 unidades comercializadas enquanto em 2018 vendeu 973.227 unidades.
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