Autos Carros Volkswagen terá turno único e lay-off em São Bernardo do Campo, diz sindicato

Volkswagen terá turno único e lay-off em São Bernardo do Campo, diz sindicato

Essa medida foi tomada por causa da falta de peças; Na unidade são produzidos o Polo, o Virtus, o Nivus e a Saveiro

Resumindo a Notícia

  • Com isso, 1,5 trabalhadores terão a suspensão temporária do contrato de trabalho
  • Essa medida só foi tomada por causa da crise global da falta de semicondutores
  • Produção em turno único deve começar a partir de novembro
  • Essa suspensão de contrato de trabalho deve ser por dois ou cinco meses
Produção em turno único deve começar a partir de novembro

Produção em turno único deve começar a partir de novembro

Volkswagen/Divulgação

Segundo o site Automotive Business, que recebeu informações do sindicato da região do grande ABC paulista, a fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, terá lay-off, que é a suspensão temporária do contrato de trabalho, para 1,5 mil trabalhadores, além de operar em turno único. Essa medida só foi tomada por causa da crise global da falta de semicondutores, que tem paralisado diversas produções no mundo e, também, no Brasil. Na linha de montagem são produzidos os modelos Polo, Virtus, Nivus e Saveiro.

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Essa suspensão de contrato de trabalho deve ser por dois ou cinco meses. Já a produção em turno único deve começar a partir de novembro. Além disso, a montadora alemã já sofreu com outras paralisações por falta de peças nas fábricas de Taubaté, no interior de São Paulo, e em São José dos Pinhais, no Paraná. Nessas unidades são produzidos o Gol, o Voyage, o T-Cross, além do extinto Fox.

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Crise global por falta de equipamentos eletrônicos
Não é apenas a Volkswagen que sofre com a falta de semicondutores. Outras montadoras também têm tido problemas por conta da carência do componente tecnológico. A Chevrolet ficou um longo tempo paralisada, o que derrubou as vendas do Onix e Onix Plus, que só no mês passado voltou a ser produzido. O Tracker, que também tinha bons números de vendas, também foi prejudicado por não ter peças na linha de montagem.

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Além dessas duas, a Honda, a Hyundai, a Renault, a Fiat, entre outras, já sofreram por conta dessa crise global. É importante ressaltar, que esse problema teve início com a pandemia de COVID-19, pois a cadeia global de produção de componentes e chips eletrônicos mudou de estratégia para atender o forte crescimento das vendas de eletrônicos no mundo neste período. Desta forma, o setor automotivo, que esperava uma grave crise de demanda com os lockdowns que afetaram todos os países, suspendeu encomendas destes equipamentos geralmente de origem asiática.

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Contudo, com crescimento das vendas de veículos as fábricas de componentes eletrônicos não conseguiram dar conta da demanda do segmento automotivo. Por isso, os componentes demoram a chegar às fabricantes de automóveis, o que tem comprometido a produção de carros.

*Em colaboração Felipe Salomão

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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