Avanço nas negociações sobre tarifaço depende de instrução de Trump, avalia Itamaraty
Com negociação sobre o tarifaço travada, ministro Mauro Vieira viaja aos EUA e se coloca à disposição do governo norte-americano. Porém, qualquer avanço depende de aval de Trump
RESUMO DA NOTÍCIA
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Em meio à negociação travada e a quatro dias do início da implementação das tarifas de 50% a produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos (EUA), o Itamaraty avalia que qualquer possibilidade de retomada na negociação “depende da instrução do presidente deles”.
No entanto, até o momento, Donald Trump não deu sinais de abertura para novas conversas e faz exigências “confundindo questões políticas com negociações comerciais”.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, está em Nova York nesta segunda e terça-feira (28 e 29) para cumprir agenda na Organização das Nações Unidas (ONU). Vieira se colocou à disposição para ir a Washington se o governo dos EUA quiser retomar a negociação sobre as tarifas. “Nossa disposição de retomar negociações está claríssima”, afirmou ao blog um interlocutor do Itamaraty.
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, disse neste domingo (27) que as tarifas impostas contra produtos brasileiros entrarão em vigor no dia 1º de agosto, “sem prorrogações, sem mais períodos de carência”.
Trump anunciou um acordo comercial neste final de semana com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Nos últimos dias, Reino Unido, Vietnã, Indonésia, Filipinas e Japão conseguiram negociar tarifas com os EUA.
O Palácio do Planalto tem deixado claro ao governo norte-americano que não há margem para negociação relacionada ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal ou para qualquer outra interferência na soberania nacional.
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