PP e União Brasil estão a caminho de fechar uma federação, que pode resultar no maior bloco da Câmara, com 109 deputados. No Senado, seriam 13 senadores. Nesta quinta-feira (20), o presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), vai sugerir à cúpula do União que o nome da junção dos partidos seja União Progressista.A federação terá uma presidência de honra, que será alternada entre os dois partidos a cada seis meses. O Progressistas vai indicar o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para a presidência. O principal cargo será a liderança do bloco, que também será rotativa e ficará, a princípio, com os deputados Luizinho (PP-RJ) ou Pedro Lucas (União-MA). O Progressistas aprovou a federação por unanimidade nesta terça-feira (18) e o União Brasil deve deliberar internamente até sexta-feira (21). O bloco dará força à centro-direita e deve resultar no desembarque das siglas do governo Lula. Os dois partidos têm ministérios e cargos no governo, mas não devem apoiar o atual presidente na eleição de 2026. As federações permitem que as legendas atuem de forma unificada em todo o país e podem apoiar qualquer candidato ou candidata, desde que permaneçam assim durante todo o mandato, ou seja, por quatro anos.