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Após morte de voluntário da CoronaVac, PSDB critica Bolsonaro

Partido afirmou, em nota, que presidente "comemorou" o caso, frisou a guerra política pela vacina e disse que ele "parece estar do lado do vírus"

Christina Lemos|Do R7

Bolsonaro disse, mais cedo, que 'ganhou' a questão
Bolsonaro disse, mais cedo, que 'ganhou' a questão

O PSDB criticou, nesta terça-feira (10), a postura do presidente Jair Bolsonaro depois da morte de um voluntário da CoronaVac, a vacina chinesa que está sendo desenvolvida em parceria com o governo de São Paulo.

Mais cedo, em resposta a um seguidor no Facebook, Bolsonaro disse que "ganhou" após a suspensão, pela Anvisa, do processo para a aprovação da vacina do laboratório chinês Sinovac.

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“Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Doria queria obrigar a todos os paulistanos a tomá-la. O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, escreveu Bolsonaro.

Em um comunicado oficial, o partido destacou a celebração do presidente com o caso trágico e frisou a guerra política que está por trás do lançamento de um imunizante eficaz para combater o novo coronavírus.


"O presidente Bolsonaro comemorou a morte de um voluntário da Coronavac que faleceu por razões que não tinham a ver com a vacina, de acordo com o diretor do Instituto Butantã, Dimas Covas. A atitude do presidente é mais uma prova de que coloca suas pretensões políticas acima de todos e realmente não se importa com a vida dos brasileiros. Cada vez mais ele parece estar do lado do vírus", diz o texto.

O PSDB destacou ainda que o governo Bolsonaro prometeu enviar dinheiro a São Paulo para a produção da vacina pelo Butantan, o que ainda não o fez. A sigla destacou ainda outra vacina, a da Pfizer. "O governo ignorou proposta de compra da vacina da Pfizer, cujos estudos indicam eficácia na imunização, e o país não estará entre os prioritários quando a vacina for aprovada", indica o comunicado.

A nota oficial termina com o pedido do fim da "guerra política" por trás da vacina, que, "seja ela qual for, é para proteger os brasileiros desse vírus que já levou a vida de mais de 160 mil pessoas".

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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