Uma nota conjunta assinada na noite desta terça-feira é a primeira demonstração concreta de que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, finalmente acertou com os demais gestores da saúde pública nas esferas estadual e municipal uma coordenação nacional para a pandemia - encerrando uma disputa de mais de um ano e meio de causou prejuízos à população, inclusive mortes.
![Ministro Queiroga: avaliar redução de intervalo entre doses de vacina só após a imunização de toda população acima dos 18 anos](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/GTHXLTUMRZM2PL2XMI6EAPCQWY.jpg?auth=5cd07c7b1dbdbae7e72b51b637516264b55a9cbf7550e1ce6ff701265cf11f96&width=1049&height=1572)
O tom de comando unificado veio já na determinação expressa contida no primeiro parágrafo da nota, que lembrou as consequências legais do seu descumprimento. “Estados e municípios devem seguir, rigorosamente, as definições do Programa Nacional de Imunizações (PNI) quanto aos intervalos entre as doses e demais recomendações técnicas, sob pena de responsabilidade futura”. E continuou: “O sucesso da vacinação depende da atuação sinérgica, harmônica e solidária entre os níveis federal, estadual e municipal, além da colaboração imprescindível da sociedade civil e dos meios de comunicação.”
No comunicado, as três esferas deixam claro que o momento exige a cobertura da faixa mais ampla possível de adultos com a primeira dose da vacina. A medida representa uma significativa barreira para a propagação de cepas dos Coronavírus, e tem se demonstrado eficiente para freiar a principal ameaça do momento, a variante Delta.
À redução do intervalo entre as doses da vacina da Pfizer será avaliada apenas depois que toda a população acima de 18 anos for imunizada, segundo especificou o ministro, por meio de rede social.
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.