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Justiça intima Isolux, governo do Amapá e Aneel para explicar apagão

Os notificados têm até quinta-feira (12) para restabelecer a energia completamente. Caso contrário, a multa é de R$ 15 milhões por dia

Christina Lemos|Do R7

Funcionários da Linhas de Macapá Transmissora de Energia trabalham em transformador
Funcionários da Linhas de Macapá Transmissora de Energia trabalham em transformador

A Justiça intimou o governo do Amapá, representantes da Aneel (União), da CEA (Companhia de Energia do Amapá) e da empresa espanhola Isolux para prestar depoimento a respeito do apagão que atinge o Estado há 7 dias.

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Os notificados têm até quinta-feira (12) para restabelecer a energia completamente. Caso contrário, a multa é de R$ 15 milhões por dia.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) entrou com duas ações na Justiça pedindo para que o pagamento de energia e água seja isentado para a população do Amapá. "É inaceitável que neste mês de novembro os amapaenses tenham que pagar pela tarifa de água e energia. Aliás, esse ônus deveria já ter sido assumido pelos governos estadual e federal", afirma o senador, em vídeo divulgado nas redes sociais. 


Há uma semana, o Amapá sofre com a falta de energia, o que provocou uma corrida a supermercados e postos de combustíveis. Lentamente, o serviço é reestabelecido no Estado, embora com limitações.

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O apagão ocorreu após incêndio na terça-feira (3) em um transformador da subestação de Macapá causar o desligamento automático nas linhas de transmissão Laranjal/Macapá, danos em outros transformadores e problemas em cadeia em todo o sistema de abastecimento energético do Estado. 

O transformador que pegou fogo é da concessionária LMTE (Linhas de Macapá Transmissora de Energia), controlada pela empresa espanhola Isolux. A Justiça Federal do Amapá já havia determinado que a empresa restabelecesse o fornecimento de energia elétrica em três dias, sob pena de ser multada em R$ 15 milhões. 

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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