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Conta em Dia

Seis em cada dez brasileiros não têm dinheiro investido, mostra pesquisa

Dos 101 milhões de indivíduos que ainda não são investidores, 18 milhões têm a intenção de mudar esse status em 2025

Conta em Dia|Ana VinhasOpens in new window

Seis em cada dez brasileiros não tem investimento financeiro Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Seis em cada dez brasileiros ainda não investem em produtos financeiros. Dessas pessoas, metade (51%) pretende adotar o hábito em 2025. A segurança é a principal motivação delas, com 48% das respostas, seguida pela possibilidade de usarem o retorno dos recursos investidos para a aquisição de bens de consumo (30%).

A abertura ou o crescimento de um negócio próprio (7%) e a melhora na qualidade de vida (5%) aparecem na sequência, em menor destaque. É o que mostra a 8ª edição do Raio-X do Investidor Brasileiro, pesquisa da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) com o Datafolha.

O levantamento aponta que o contingente de 101 milhões de indivíduos que ainda não são investidores, 18 milhões têm a intenção de mudar esse status em 2025.

Já entre as 59 milhões de pessoas que investem atualmente em produtos financeiros, 14 milhões cogitam deixar de aplicar o dinheiro ao longo deste ano.


Caso as projeções se concretizem, o saldo será positivo, com aumento de 4 milhões de brasileiros na fatia de investidores, que passará de 37% para 39% da população.

Entre as pessoas que pretendem investir ou continuar investindo, a principal razão apontada é o retorno que os produtos financeiros podem proporcionar (33% das respostas), motivação que lidera a preferência desde o primeiro ano da pesquisa.


A segurança foi citada por 23% e, na terceira posição, está a facilidade de investir, com 14%.

De 2023 para 2024, cresceu em três pontos percentuais o grupo que busca montar uma reserva financeira (de 6% para 9%).


”Quem já tem a experiência de investir reconhece no retorno dos produtos financeiros uma proteção para o seu patrimônio. Esse é um fator que está diretamente relacionado à sensação de segurança que os investimentos podem proporcionar. As duas motivações mais citadas pelas pessoas para aplicar o dinheiro podem ser consideradas, portanto, complementares.

(Marcelo Billi, superintendente de sustentabilidade, inovação e educação da Anbima)

Previsão de crescimento

Em 2023, havia projeção de crescimento de 4 pontos percentuais no total de investidores em 2024. O resultado, no entanto, não se concretizou, mantendo em 37% a proporção da população que tem algum tipo de investimento financeiro.

”O cenário macroeconômico, com a trajetória de alta de juros no país e o elevado o custo das dívidas das famílias, é uma possível justificativa para a estabilidade no percentual de investidores entre 2023 e 2024. Esse contexto costuma influenciar diretamente a capacidade de guardar dinheiro e investir, tornando ainda mais relevantes as ações de educação com foco no planejamento financeiro”, conclui Billi.

Como investir

Para investir, é importante definir objetivos, conhecer o seu perfil de investidor e escolher aplicações.

Definir objetivos

  • Determine quanto vai investir mensalmente
  • Pense no que quer alcançar com o seu investimento, como comprar um carro ou abrir um negócio
  • Separe os seus objetivos por prazos, desde os mais curtos até os mais longos

Conhecer o seu perfil de investidor

  • Responda a um questionário online da sua corretora ou banco
  • Entenda a sua tolerância a riscos, a sua capacidade de superar perdas e o seu conhecimento sobre os diferentes produtos de investimento

Escolher aplicações

  • Considere a sua tolerância a riscos e o seu perfil de investidor
  • Escolha aplicações que sejam mais seguras e estáveis, como CDBs, poupança, LCA, LCI e Tesouro Direto
  • Para investimentos de curto prazo, procure aplicações com liquidez diária, como CDBs, Tesouro Selic e Contas Digitais remuneradas
  • Para diversificar, considere investir em ações, mas não coloque todo o seu patrimônio na bolsa

Fonte: Portal do Investidor

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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