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O desemprego continua alto, mas alguns setores começam a contratar

A economia volta a se aquecer aos poucos e as micro e as pequenas empresas têm gerado empregos

Economia em cinco minutos|Karla Dunder, do R7

O número de pessoas subutilizadas ainda é alto, mas alguns setores começam a contratar
O número de pessoas subutilizadas ainda é alto, mas alguns setores começam a contratar O número de pessoas subutilizadas ainda é alto, mas alguns setores começam a contratar

O emprego ou a falta dele continuam sendo um problema para o Brasil. Os números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam para 23,4 milhões de trabalhadores subutilizados, pessoas que poderiam estar no mercado de trabalho, mas não estão. Como a recessão foi profunda, as empresas enxugaram ao máximo e agora voltam timidamente a contratar. A expectativa é de um 2018 um pouco melhor.

São considerados trabalhadores subutilizados aqueles que estão desocupados, os que trabalham até 40 horas por semana e aquelas pessoas que não estão procurando emprego, mas estariam disponíveis para trabalhar. "Ainda vai demorar um pouco para o mercado de trabalho aquecer plenamente, mas alguns setores começam a dar sinais positivos", comenta Sergio Firpo, professor de economia do Insper.

Segundo Firpo, com a retomada da economia alguns setores como o de bens de consumo duráveis apontam para a melhora do consumo das famílias. "Claro, ainda temos muitas pessoas trabalhando sem carteira assinada. A melhora é gradual, começa no setor informal e aos poucos chega ao formal. Temos incertezas a longo prazo, até porque as reformas foram abandonadas."

Para aqueles que estão procurando emprego, Firpo destaca que alguns setores estão um pouco mais aquecidos como o de serviços, e-commerce, o comércio propriamente dito e as pequenas empresas.

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"No ano passado contratamos 110 pessoas e este ano temos a expectativa de contrar ao menos mais 140, mais de dez contratações por mês", conta o CEO da Marcelo Blay, da empresa Minuto Seguros, uma corretora de seguros online. "Começamos em 2012, uma fintech que cresceu atendendo a um público que tinha dificuldade de fechar seguro, a internet foi um facilitador".

De acordo com levantamento realizado pelo Sebrae, as micro e pequenas empresas (MPEs) do Estado de São Paulo conseguiram encerrar 2017 com resultado positivo ao registrar aumento de 5,1% no faturamento real (já descontada a inflação) sobre 2016. A receita total das MPEs em 2017 foi de R$ 635,9 bilhões, o que representa R$ 30,9 bilhões a mais do que no acumulado do ano anterior. As chamadas MPEs geraram no ano passado 330 mil novos empregos. 

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