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Luiz Fara Monteiro

Avião canadense que combatia incêndios em Los Angeles faz pouso de emergência após colisão com drone

Aeronave modelo CL-415 ficou com um buraco na asa

Luiz Fara Monteiro|Luiz Fara MonteiroOpens in new window

Canadair CL-415 Reprodução L.A. County Fire Dep.

Um avião bombardeiro de água da província canadense de Quebec que combatia o incêndio em Palisades, Los Angeles, precisou realizar um pouso de emergência nesta quinta-feira (9) após colidir com um drone que sobrevoava espaço aéreo restrito na região.

A colisão deixou o avião CL-415 com um “buraco considerável na asa”, disse Christopher Thomas, porta-voz da agência de combate a incêndios do estado da Califórnia.

“Felizmente, eles pousaram o avião em segurança”.

O incidente obrigou que todas as aeronaves que combatiam o incêndio no momento pousassem, até que as autoridades se certificassem de que o espaço aéreo estivesse liberado.


“Todos nós sabemos o quão rápido um incêndio pode se espalhar em meia hora. Então, esta é uma situação seriamente perigosa porque permite o fogo se espalhar um pouco mais descontroladamente”, disse o porta-voz.


“É extremamente irresponsável, pessoas poderiam ter morrido.”

O Corpo de Bombeiros de Los Angeles divulgou fotos do avião.


A Administração Federal de Aviação abriu uma investigação e destacou que não autorizou o sobrevoo de drone particular na área.

“É um crime federal, punível com até 12 meses de prisão, interferir nos esforços de combate a incêndios em terras públicas”, disse o FAA em um comunicado.

“Além disso, a FAA pode impor uma multa civil de até US$ 75.000 contra qualquer piloto de drone que interfira na supressão de incêndios florestais.”

Dois aviões CL-415 de Quebec, operados pela agência de combate a incêndios SOPFEU, estão envolvidos no combate aos incêndios desde terça-feira.

Os aviões, às vezes chamados de “super escavadeiras”, têm capacidade de recolher 6.000 litros de água do oceano ou de um lago.

Os aviões de combate a incêndio CL-415, fabricados no Canadá, são enviados para a Califórnia todo outono como parte de um contrato anual em vigor desde 1994. O contrato normalmente começa em setembro e dura entre 90 e 180 dias.

O desenvolvimento do CL-415 começou no início da década de 1990, logo após o sucesso do programa de retrofit CL-215T ter provado uma demanda viável por um modelo turboélice do CL-215 original. Entrando em produção em 2003, além de seus novos motores, a aeronave apresentou vários esforços de modernização e avanços em relação ao CL-215, particularmente em termos de sua cabine e aerodinâmica, para produzir melhor desempenho.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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