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Luiz Fara Monteiro

Para presidente da ABEAR, liberação de recursos do FNAC contribui para a sustentabilidade econômica das empresas aéreas

Projeto de lei que permite a liberação de recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil para as companhias brasileiras foi sancionado pelo presidente Lula no Palácio do Planalto

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Projeto de Lei atualiza e moderniza a Lei Geral do Turismo Ricardo Stuckert/Presidência da República

A presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Jurema Monteiro, participou nesta quarta-feira (18) da cerimônia no Palácio do Planalto que marcou a sanção do Projeto de Lei 1.829/2019, que atualiza e moderniza a Lei Geral do Turismo. A nova lei possibilita a liberação de recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para as companhias aéreas brasileiras, a partir de linhas de crédito que terão suas regras regulamentadas pelo Poder Executivo. A cerimônia teve a participação do presidente Lula, do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, dos ministros do Turismo, Celo Sabino, e de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, além do relator do PL na Câmara, deputado Paulo Azi (União-BA) e representantes do trade turístico.

Jurema Monteiro, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) Pedro Pinheiro/ABEAR

“Desde o ano passado, vivemos um cenário de recuperação do setor aéreo, e a Lei Geral do Turismo pode contribuir para a sustentabilidade econômica das empresas aéreas, beneficiando toda a cadeia do turismo nacional.”, afirmou a presidente da ABEAR, Jurema Monteiro. “A nova lei também prevê que os recursos do FNAC poderão ser utilizados em iniciativas voltadas à produção de combustíveis sustentáveis de aviação, o que é muito positivo para o setor. A redução das emissões de CO2 é uma das principais bandeiras do modal aéreo”, completou.

Na cerimônia, o ministro Celso Sabino destacou a ampla construção coletiva que envolveu governo federal, deputados e senadores, e o trade turístico. “Essa lei ajudará a converter todo o potencial turístico do Brasil em crescimento econômico, renda e inclusão. Também contempla o aumento da conectividade aérea, com as empresas aéreas podendo renovar a frota e expandir o número de localidades atendidas para que mais brasileiros e estrangeiros voem.”

Já o ministro Silvio Costa Filho ressaltou a importância da liberação de recursos do FNAC para o setor aéreo. “Essa matéria foi aprovada para que a gente possa, mais do que nunca, ter um tratamento estratégico sobre o turismo. A liberação do FNAC vai fortalecer as empresas aéreas brasileiras.”


O presidente Lula lembrou a criação do Ministério do Turismo no seu primeiro mandato, em 2003, e defendeu a atualização da Lei Geral do Turismo como estímulo à economia. “A aprovação dessa lei é uma nova oportunidade para tornar o turismo uma indústria poderosa, não só de fora para dentro, mas também de movimentar mais brasileiros dentro do nosso território. A economia vai bem quando criamos consumidores, incluindo consumidores do turismo. Esse país pode oferecer alternativas extraordinárias para quem quer viajar aqui”, disse.

Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira, o turismo é prioridade para o Legislativo. “Esta é uma lei que teve muita convergência nas ideias, sendo discutida e construída por bastante tempo. Eu como deputado lutei muito para que essa matéria fosse aprovada.”


Para o relator do PL na Câmara, deputado Paulo Azi, a soma de esforços foi essencial para a aprovação do projeto. “Foi construído a várias mãos, com intenso debate na Câmara e no Senado. Tivemos também a participação dos técnicos do MTUR e MPOR e ouvimos todas as autoridades representativas do setor, sem contar a importante articulação com os ministros Celso Sabino e Silvio Costa Filho. Tudo isso permitiu que o texto fosse aprovado de forma unânime”, disse Azi.


Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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