Piloto da Delta é detido antes do voo sob acusação de estar alcoolizado

Um voo da Delta de Edimburgo para Nova York foi cancelado depois que o comandante foi preso no aeroporto por supostamente ter consumido álcool e drogas. 

O incidente aconteceu na última sexta-feira (16) e envolve o voo Delta DL209, que partiria de Edimburgo para Nova York JFK. O voo estava programado para ser operado por um Boeing 767-300ER de 25 anos de fabricação com o código de registro N196DN.

Por volta das 10h (35 minutos antes do horário previsto para a partida), um dos pilotos foi detido no aeroporto. A polícia da Escócia confirmou esse incidente e disse que a prisão estava relacionada com a Lei de Segurança Ferroviária e de Transporte de 2003.

A Delta também confirmou a ocorrência em um comunicado e afirmou que a companhia aérea com sede em Atlanta está auxiliando as autoridades em sua investigação em andamento.

A Lei de Segurança Ferroviária e de Transporte de 2003 versa sobre o uso de álcool e drogas por membros da tripulação. A legislação limita os pilotos a um nível de álcool no sangue de 0,02, em comparação com o limite legal de 0,08 para motoristas. Portanto, mesmo a quantidade relativa a uma bebida em seu organismo seria suficiente para ultrapassar o limite para operar uma aeronave.

Pelas leis locais, se um piloto for pego embriagado, ele pode não apenas perder o emprego, mas também enfrentar a prisão.

Não há detalhes sobre as circunstâncias em que o aviador foi detido. Quando se trata de pilotos presos no aeroporto por incidentes relacionados ao álcool, as possibilidades mais comuns podem ser por denúncia de compaheiros de tripulação ao perceberem hálito ou comportamento alterado; percepção da equipe de segurança do aeroporto, que aciona a polícia; ou por meio de testes aleatórios, geralmente feitos pelas companhias aéreas e no país de origem da transportadora, o que não foi o caso do voo da Delta.

Em 2019, um voo da United Airlines de Glasgow para Newark foi cancelado porque ambos os pilotos apresentavam álcool no sangue acima do limite legal, registra reportagem do One Mile At a Time.