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Luiz Fara Monteiro

Polônia acusa Rússia de planejar atos de sabotagem contra companhias aéreas ao redor do mundo

Ao lado do presidente ucraniano Volodymr Zelensky, primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, acusou a Rússia de planejar atos de sabotagem

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Polícia antiterrorismo da Inglaterra investiga Incêndio em depósito da DHL Logan Clarke - Wikimedia Commons

O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, acusou a Rússia de planejar atos de sabotagem em todo o mundo, que incluíam “atos de terror aéreo” contra companhias aéreas. A declaração foi dada durante uma entrevista coletiva na capital, Varsóvia.

Tusk tinha ao seu lado o presidente ucraniano Volodymr Zelenskyy.

“Não entrarei em detalhes, só posso confirmar a validade dos temores de que a Rússia estava planejando atos de terror aéreo, não apenas contra a Polônia, mas contra companhias aéreas ao redor do mundo”, disse Tusk.

O Kremlin rejeitou alegações ocidentais anteriores de que a Rússia patrocinou atos de sabotagem e ataques na Europa.


Segundo a agência de notícias AP, autoridades de segurança ocidentais suspeitam que a inteligência russa esteja por trás de um plano para colocar dispositivos incendiários em pacotes transportados por aviões de carga com destino à América do Norte, incluindo um que pegou fogo em um centro de entregas na Alemanha e outro que pegou fogo em um armazém na Inglaterra no ano passado.

Em 25 de novembro último, um avião de carga da DHL caiu ao pousar no aeroporto de Vilnius, na Lituânia. A causa do acidente não foi imediatamente conhecida e autoridades disseram que não há indícios até agora de que possa ter sido um caso de sabotagem, embora a Alemanha investigue vários incêndios causados ​​por dispositivos incendiários escondidos dentro de encomendas em um depósito em Leipzig para entrega pela DHL no início de 2024.


De acordo com o jornal The Guardian, um incêndio no depósito da DHL no subúrbio de Minworth, no Reino Unido, que ocorreu em 22 de julho, pode ter sido causado por um dispositivo incendiário plantado por espiões russos em um avião. Essa possibilidade vem sendo investigada pela polícia antiterrorismo da Inglaterra.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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