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Luiz Fara Monteiro

Vídeo mostra evacuação de avião e pânico entre passageiros após princípio de incêndio em motor

Imagens mostram ainda pessoas retirando bagagem de mão durante saída da aeronave, o que ameaça a segurança

Luiz Fara Monteiro|Luiz Fara MonteiroOpens in new window

Boeing 737 da Boliviana de Aviacion: evacuação de emergência Reprodução vídeo

Um Boeing 737 NG da companhia Boliviana de Aviacion (BOA) teve a decolagem abortada nesta segunda-feira (27) por causa de um princípio de incêndio em um dos motores, o que obrigou os tripulantes a ordenarem que os passageiros evacuassem a aeronave, como medida de prevenção. Viaturas da Brigada de Incêndio foram acionadas até a pista.

O incidente foi registrado na pista 14/32 do aeroporto de Cochabamba, na Bolívia, enquanto o voo doméstico OB648 se preparava para decolar rumo a Santa Cruz de la Sierra com 144 pessoas a bordo. A presença de fumaça na cabine e a demora na evacuação causada por algumas pessoas que bloquearam o corredor ao retirar bagagem de mão do compartimento, causou pânico em alguns passageiros.

“Andem rápido, deixem as bagagens”, gritava repetidamente uma mulher.

Os comissários acionaram as escorregadeiras e as imagens mostram pessoas utilizando o dispositivo para sair do Boeing. As evacuações de emergência ocorrem após autorização dos pilotos ou de comissários. O voo era operado pelo Boeing 737 NG, matrícula CP-2923, equipado como motores CFM-56.


Para ser certificada internacionalmente, uma aeronave de passageiros deve permitir que todos os ocupantes saiam em 90 segundos em caso de emergência.

Os fabricantes de aviões devem demonstrar que os passageiros podem sair do avião nesse tempo. E as tripulações são treinadas para alcançar esta exigência, que em casos reais, pode ser dificultada por passageiros que perdem tempo recolhendo a bagagem, levando séria ameaça à segurança a bordo.


Em nota, a BOA informou que os passageiros foram acomodados em um lounge do aeroporto de Cochabamba para avaliação e que o voo foi reprogramado.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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