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Inglaterra ataca Alemanha: Andamos e testamos a Triumph Explorer 1200 XCx

Segmento continua disputado e quem ganha é o consumidor

Moto Segurança e Trânsito|André Garcia, do R7

Explorer 1200 é sucesso e aumenta vendas em relação a 2016
Explorer 1200 é sucesso e aumenta vendas em relação a 2016 Explorer 1200 é sucesso e aumenta vendas em relação a 2016

Se analisarmos a história, veremos que sempre houve uma certa disputa no campo político, esportivo, especialmente o futebol, no tênis quando dois alemães na década de 90 chegaram a final de Wimbledon e jornalistas de todo mundo brincavam com a manchete “Alemanha invade Londres pela primeira vez, desde a Segunda Guerra Mundial” e porque não no mundo das duas rodas no segmento Big Trail.

Se no início da década, a Triumph causou furor no mercado apresentando a Explorer 1200 que mesmo com toda performance, acabamento, conforto e pacote tecnológico, ficou aquém da líder no segmento, há quase dois anos a nova Big Trail topo de linha da marca inglesa marcou uma ofensiva que, literalmente, jogou água no chucrute daquela que é considerada referência.

Durante apresentação da irmã Street Triple 765RS, ela também foi minha companheira de viagem
Durante apresentação da irmã Street Triple 765RS, ela também foi minha companheira de viagem Durante apresentação da irmã Street Triple 765RS, ela também foi minha companheira de viagem

Em 2015 quando escrevi sobre a Explorer, click aqui para ler, a principal crítica ficou por conta do peso, se andando o modelo era soberbo, para manobrar e colocar no cavalete era um terror.

No novo modelo, parece pouco o emagrecimento em sete quilos, todavia, a sensação que passa, é que a distribuição de peso ficou tão melhor, que parece ter perdido mais do que foi revelado.

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Painel oferece excelente leitura com todas a informações
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Dinamicamente, a versão 2016 apresentou um avanço tecnológico surpreende, especialmente em relação a ciclistica com a nova suspensão WP que permite não só o ajuste eletrônico mas é semi-ativa, que o fabricante denomina TSAS (Triumph Semi Active Suspension) ou sistema de suspensão semi-ativa Triumph, que se adapta continuamente durante toda a pilotagem, gerenciando ativamente as configurações definidas pelo piloto no modo “road”, “rain” ou “off road” com diferentes configurações de pré-carga e amortecimento em nove diferentes acertos que vão de conforto a esportivo. Ainda de acordo com a escolha do modo de pilotagem, o TSAS configura atuação de ABS e Controle de Tração e mapas de aceleração, oferecendo o máximo em controle ao piloto que resulta sem sombra de dúvida em segurança viária. Detalhe: é possível alterar ou realizar ajustes com a moto em movimento, requer uma adaptação do piloto, mas é fácil e basta fechar o acelerador e acionar a embreagem e a sua Explorer 1200 está com outra configuração. Isso é de suma importância quando pegamos aquele temporal de verão.

Notas: 1) em fortes freadas, você vai notar que não há mais aquele mergulho da dianteira e o mesmo se dá nas acelerações em relação a traseira, independente do ajuste; 2) gosto da suspensão convencional (garfos telescópicos de 48mm) que mesmo com o TSAS, oferece boa leitura do piso; 3) no modo “off road” o TSAS realiza ajustes na suspensão, inibe o controle de tração e anula o ABS na roda traseira para permitir derrapagem, mas ao desligar e ligar a moto, o sistema volta para modo “road”; 4) no modo “rain” é nítido a maior intervenção do controle de tração, até ao passar em ruas onduladas ou lombadas e o acelerador aumenta o delay de resposta, passa a impressão de ficar mais pesado, ter que fazer mais força para girar a manopla.

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Durante viagem controle de cruzeiro oferece conforto ao piloto
Durante viagem controle de cruzeiro oferece conforto ao piloto Durante viagem controle de cruzeiro oferece conforto ao piloto

O conforto em relação ao modelo anterior foi mantida e aprimorado. Explico: embreagem com assistência “Slip & Assist”, que não permite travamento da roda traseira em reduções bruscas, é hidráulica ficou mais leve, o câmbio mais preciso e macio e o escalonamento com longas marchas tem a nítida intenção de economizar combustível, que segundo o fabricante, melhorou em 5%. Controle de cruzeiro, vulgo piloto automático, já tinha e foi mantido. As médias de consumo ficou entre a pior 15,87 km/l e a melhor em 18,9 km/l, considero excelentes médias para tamanho do motor, sendo possível mais, dependendo da mão direita.

Outro item de conforto, que se tornou único no segmento e adorei, foi o ajuste do parabrisa eletricamente, bela sacada da Triumph.

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O motor 3 cilindros, agora com 1215 cc e 12 válvulas, 139 cv (antes era 137) a 9.300 RPM com 12,54 (antes era 12,33) Kgfm a 6200 RPM é um colosso, totalmente bestial. Acelerar a Explorer 1200 é, literalmente, um tesão, desculpa, mas não tem outra palavra para que o leitor possa entender: falar em vibração é ridículo, não existe, seja qual marcha engatada e rotação do motor. É possível trafegar a 40 km/h em 6ª marcha e basta girar a manopla direita que o giro sobe rápido. Para demonstrar a elasticidade do motor, cheguei a ultrapassar aqueles chicanes em pedágio em 6ª marcha, com garupa em velocidade entre 35 e 40km/h, evidentemente que o legal é reduzir para 2ª marcha e enfiar a mão para escutar a sinfonia que vem de série, emanado pelo belo e novo escapamento.

Parar não é problema: além de toda eletrônica, a Explorer conta na dianteira com dois discos de 305 mm, assistidos com pinças Brembo monobloco de quatro pistões fixados radialmente e na traseira com disco único de 282mm, deslizantes com pinça de dois pistões. Vale nota que o sistema ABS é de última geração, sendo possível o acionamento do freio dianteiro mesmo inclinado em curva, na prática a moto não levanta como ocorreria no sistema convencional.

Quem manda em casa é a esposa: 'pode comprar, amei!'
Quem manda em casa é a esposa: 'pode comprar, amei!' Quem manda em casa é a esposa: 'pode comprar, amei!'

A Triumph foi impecável com a geração atual da Explorer 1200, o conforto, como já disse, foi aprimorado até com o menor calor dissipado pelo motor, em momento algum incomodou, mesmo rodando no trânsito da cidade de Santos com um trânsito considerável, mesmo com suas dimensões passa fácil nos corredores, tudo é ajustável: manetes, pedaleiras… o banco do piloto pode ficar mais alto ou mais baixo é confortável assim como da garupa...enfim...é realmente uma moto para cruzar o mundo.

E para constatar o que venho falando da Triumph no Brasil, colhi o depoimento de um cliente que ainda não conheço pessoalmente, fizemos contato só por internet, que corroborou: “Olá André, Tenho moto desde os 18 anos, hoje tenho 60 anos, minhas últimas três motos foram da marca Triumph: 675 cc Speed que é um pequeno foguete, faz curvas que nenhuma outra esportiva faz, o ronco dos três cilindros é de arrepiar, mas como ela requer muito reflexo por ser uma esportiva senti que a idade não correspondia mais para ter uma moto esportiva.

Fui então pesquisar as Big Trail´s, depois de fazer test drive´s em várias, novamente escolhi a marca Triumph e fiquei com a Tiger 800XC, como eu viajo muito para Ilhabela, pois eu divido meu tempo entre São Paulo e a Ilha, foi uma ótima opção, gostei muito, boa para usar na cidade e para viajar, responde bem aos comandos, ótima estabilidade, mas como sempre queremos mais, troquei por uma Triumph Explorer XCx, sensacional, quando viajo a maioria das vezes para Ilhabela, não tenho vontade de parar a viagem, em uma destas viagens peguei uma chuva muito forte na rodovia dos Tamoios, foi só acionar o módulo de chuva e continuar a viagem, tudo funciona muito bem nela.

Yane é o feliz proprietário de uma Explorer XCx, 42 anos de motociclismo e terceira Triumph, fez self quando saia para mais uma viagem
Yane é o feliz proprietário de uma Explorer XCx, 42 anos de motociclismo e terceira Triumph, fez self quando saia para mais uma viagem Yane é o feliz proprietário de uma Explorer XCx, 42 anos de motociclismo e terceira Triumph, fez self quando saia para mais uma viagem

A Explorer tem tudo que precisamos em uma Big Trail, muita tecnologia embarcada, estabilidade, conforto, potência e principalmente confiabilidade, este item acho importantíssimo para este tipo de moto, já que é feita para longas viagens e muitas vezes estamos longe de qualquer tipo de ajuda.

O atendimento da concessionária Triple na JK é muito bom, rápido e eficiente, o que “pega “ é o preço de compra da moto, mas acho que compensa, pois nas três motos que tive da maca não tive nenhum problema.”

Jean Willem Chatziefstratiou, 60 anos, Administrador, 42 anos de motociclismo.

Se teria uma?? Com certeza, por duas razões: 1) Em casa quem manda é a esposa que só anda comigo quando avalio Big Trail ou Crossover, minha fiel garupa, e quem sou eu para contrariá-la; 2) pós-vendas da Triumph é referência hoje no mercado de duas rodas, não precisa falar mais nada e quem sou eu para rebater os prêmios dos últimos cinco anos, o leitor e cliente Triumph!?!?!?

Nota: moto se vende na oficina. Se o pós-vendas tem diferencial e o produto é confiável somado ao intenso trabalho de proporcionar uma nova experiência ao cliente com clínicas de pilotagem e viagens por meio do TRX, bem como, ações institucionais, eis a resposta do porque a Triumph tanto cresce no Brasil e não causará surpresa se deixar para trás no ranking share as nipônicas Suzuki e Kawasaki.

Mais informações, acesse ficha técnica.

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