Agroindústrias negociam US$ 47 milhões durante a Gulfood 2025
A maior feira de alimentos do Oriente Médio aconteceu em fevereiro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos

Durante a Gulfood 2025, maior feira de alimentos do Oriente Médio, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) realizou uma ação em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), que contou com a participação de 23 agroindústrias, que concretizaram US$ 47 milhões em negócios somente nos cinco dias do evento.
Para os próximos 12 meses, as projeções de negócios das empresas chegam a US$ 560 milhões, com base nos contatos realizados durante o evento.
Durante o evento, a entidade lançou o novo branding do Brazilian Chicken, marca internacional mantida pelo setor.
“Há uma forte demanda pelos produtos brasileiros no mercado internacional, e a Gulfood foi um termômetro desse momento. As boas expectativas de negócios gerados em Dubai serão essenciais para a consolidação do resultado positivo previsto para as exportações do setor em 2025”, analisou o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Além da feira, o setor também é impulsionado com a demanda global por carne de frango do Brasil, devido ao agravamento da Influenza Aviária.
As projeções iniciais da ABPA para este ano indicam que as exportações brasileiras de carne de frango devem alcançar 5,4 milhões de toneladas em 2025, um crescimento de 1,9% em relação ao ano anterior.
Em janeiro, os embarques já apresentaram alta de quase 10%, impulsionados pelo aumento da demanda em mercados como China, União Europeia e Filipinas. Em fevereiro não deve ser diferente, com base nas parciais semanais recebidas, que preveem embarques acima de 450 mil toneladas.
“A conjuntura internacional está reforçando o papel do Brasil como um fornecedor de carne de frango essencial para diversos mercados. A pressão da Influenza Aviária sobre a oferta global tem direcionado mais importadores ao produto brasileiro, e esse movimento deve se intensificar ao longo do segundo semestre, período historicamente mais forte para as exportações”, analisou Santin.