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Experimento avalia o cultivo de camarão marinho no interior de São Paulo

Pesquisa do Instituto de Pesca estuda a viabilidade técnica da produção

Mundo Agro|Fabi GennariniOpens in new window

Experimento de cultivo de camarão marinho no interior de SP Foto cedida : Instituto de Pesca/ SP

O cultivo de camarão marinho no interior de São Paulo é possível e está em teste. O Instituto de Pesca, vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, está realizando uma pesquisa em parceria com empresas privadas e com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola (Fundag).

O projeto “Viabilidade Técnica e Econômica da Produção de Camarão Marinho Longe do Mar”, pretende viabilizar a criação de camarões em água salinizada em locais distantes do oceano, oferecendo uma alternativa sustentável e economicamente viável para os produtores aquícolas.

O experimento acontece em Jaguariúna, no interior de São Paulo, utilizando uma estrutura que simula as condições reais de cultivo.

Uma curiosidade interessante sobre o projeto é que o camarão não necessita da salinidade do mar, mas sim de seis sais específicos: cloreto, sódio, cálcio, potássio, sulfato e magnésio. O diferencial desse experimento também está na quantidade de camarões cultivados por metro cúbico, sendo 300 camarões por metro cúbico. Esse é o maior desafio, segundo Fábio Sussel, pesquisador científico do Instituto de Pesca e responsável pelo projeto.


Se tudo correr como esperado, a pesquisa pode abrir novas possibilidades de produção em outras áreas, reduzindo a pressão sobre os ecossistemas costeiros e ampliando as oportunidades para pequenos e médios produtores aquícolas.

Fábio Sussel, pesquisador responsável pelo projeto Foto cedida: Instituto de Pesca/ SP

“O maior desafio está relacionado à convivência com alguns patógenos, especialmente devido à alta densidade em que os camarões são criados. No entanto, este é um desafio comum em projetos e países ao redor do mundo, já que o principal problema da carcinicultura global é justamente o controle das doenças que afetam os camarões. Por isso, precisamos estabelecer protocolos específicos para garantir o melhor equilíbrio do sistema”, explicou Sussel.

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