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Pesquisa revela potencial gastronômico da carne mecanicamente separada de peixe

CMS é obtida a partir de subprodutos da industrialização do pescado

Mundo Agro|Fabi GennariniOpens in new window

Exemplo de carne mecanicamente separada de peixe Foto cedida - Instituto de Pesca, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP

O Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, desenvolve desde 2000 projetos relacionados ao processo de carne mecanicamente separada de peixe, conhecida como CMS. O objetivo é incluir o alimento na alimentação da sociedade e também na alimentação escolar.

CMS é a mistura de espécies de peixes com características sensoriais semelhantes, por meio de um processo mecanizado da parte comestível, que gera partículas de carnes isentas de vísceras, escamas, ossos e pele.

É rico em proteínas, ácidos graxos ômega 3 e ômega 6, minerais e vitaminais.

A indústria de processamento de pescado gera uma quantidade significativa de subprodutos resultantes do processo de filetagem (aparas, carcaça, pedaços de carne etc). Esses subprodutos são destinados à fabricação de ração animal e, outra parte, pode ser usada para a CMS.


Ela tem uma aparência de carne moída de peixe e pode ser usada nas preparações de molhos, hambúrgueres, almôndegas entre outros.

E a aceitação do alimento tem sido muito boa.

“Estudos conduzidos entre nosso Instituto e Prefeitura do litoral sul de São Paulo comprovaram que a aceitabilidade de estudantes de escolas públicas foi de 85%, ao se alimentarem com refeições como macarrão ao molho tipo à bolonhesa e escondidinho de peixe preparados com CMS”, disse a diretora-geral do Instituto de Pesca, pesquisadora e especialista no processo de CMS, Cristiane Neiva.

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