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O que é que eu faço Sophia

De olho na portabilidade, Santander reduz taxa para previdência privada

Banco anunciou que vai reduzir as taxas para no máximo 1% ao ano. Essa taxa será a máxima cobrada a partir de contribuições mensais mínimas de R$ 30

O que é que eu faço Sophia|Do R7 e Sophia Camargo

O Santander anunciou nesta quinta-feira (29) que vai reduzir as taxas de seus planos de previdência privada para no máximo 1% ao ano. Essa taxa será a máxima cobrada a partir de contribuições mensais mínimas de R$ 30. Hoje, o banco cobra 2% ao ano para esses mesmos aportes. Quem colocar mais dinheiro, terá taxas menores. “A taxa de um 1% será a mais cara, a partir daí só poderá melhorar para o cliente”, afirma Gilberto Abreu, diretor de Investimentos do Santander.

Os valores a serem cobrados de taxa de administração irá considerar o montante de investimentos que o cliente tiver com a instituição, e não apenas o valor aplicado na previdência privada.

Há um ano, o banco decidiu acabar com a cobrança de taxa de carregamento, valor que “comia” um pedaço do dinheiro que o poupador depositava na previdência privada.

A taxa de carregamento incide sobre o valor depositado, e não sobre a rentabilidade do fundo, como no caso da taxa de administração, explica o diretor da Zurich Santander, Marcelo Malanga. É por isso que a taxa de carregamento é tão prejudicial ao bolso daqueles que querem economizar um dinheiro à parte para não depender exclusivamente da aposentadoria do INSS.


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O banco quer atrair o dinheiro da previdência privada que está depositado em outras instituições, por meio da portabilidade. Segundo Abreu, o dinheiro da previdência privada fica aplicado cerca de 12 anos, em média, tempo superior até mesmo ao do crédito imobiliário.


A propaganda da instituição vai fazer uma analogia com a facilidade de fazer a portabilidade de telefones. “As pessoas mudam de planos de telefone por conta de uma economia mensal de R$ 10. Quando entenderem que vão poder ganhar 42% mais ao longo do tempo em seus investimentos, também devem começar a usar a portabilidade para os planos de previdência”, diz Abreu.

Os dados atuais indicam que apenas 3% dos investidores em previdência fazem uso da portabilidade.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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