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Veja como usar o 13º para começar 2022 com as finanças em dia

Quitar dívidas é a primeira recomendação dos especialistas Lucas Collazo e Paula Zogbi, da Rico Investimentos

O que é que eu faço Sophia|Sophia Camargo, do R7 e Sophia Camargo

Quem trabalha com carteira assinada recebe nesta segunda-feira (20) a última parcela do 13º salário. Esse dinheiro extra pode ser a diferença entre começar 2022 endividado e com as finanças mais bem organizadas.

Confira as dicas do especialista Lucas Collazo e da analista Paula Zogbi, ambos da Rico Investimentos, sobre o que fazer com esse dinheiro extra.

Primeiro: quite suas dívidas

Os juros cobrados pelas suas dívidas muito provavelmente são bem mais altos que a rentabilidade de suas aplicações financeiras (mesmo que o rendimento das aplicações de renda fixa tenha melhorado com a alta da Selic). "Se tem dívidas, não pense duas vezes: comece abatendo parcelas", diz Paula.

Lucas Collazo explica que, para quem tem dívidas, o ideal é quitá-las o mais rápido possível, pois o efeito dos juros compostos faz com que elas cresçam rapidamente. "Quem está endividado é um agente deficitário da economia que precisa de capital emprestado. Só a partir do momento em que quitar suas dívidas é que você conseguirá passar para o outro lado, tornar-se um agente superavitário da economia e ser remunerado por isso", diz.

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Levantamento do Banco Central mostrou que em outubro os juros do cartão de crédito atingiram o maior nível em 4 anos.

Juros são a remuneração da paciência – as pessoas que recebem juros são aquelas que não têm pressa em receber determinado dinheiro e as pessoas que pagam juros são aquelas que precisam de dinheiro rapidamente e pagam por isso

(Lucas Collazo)

Segundo: planeje os gastos do início do ano

Janeiro é um mês conhecido por ter grandes despesas. Dessa maneira, seguindo a lógica do item anterior, não adianta nada investir e contrair mais dívidas em janeiro para pagar IPTU, IPVA, escola das crianças, férias e todos os outros gastos comuns nesse período. Por isso, separe uma parte do 13º para essas despesas.

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Terceiro: comece ou reforce sua reserva de emergência

Ter uma reserva de emergência é essencial para evitar o endividamento em momentos de aperto financeiro, como por exemplo problemas com saúde, gastos inesperados, desemprego. O ideal é ter um valor correspondente a 6 ou 12 meses dos gastos mensais em uma reserva de emergência. Esse dinheiro deve ser investido em Tesouro Selic, fundos DI de taxa zero (Trend DI Simples) e CDBs de liquidez diária que rendem 100% do CDI, que cumprem essa função.

Quarto: diversifique os investimentos, mesmo com pouco dinheiro

Assim que tiver feito a reserva de emergência, comece a investir sempre, ainda que com pouco dinheiro. O segredo de ter dinheiro não é juntar muito de uma única vez, mas fazer isso aos poucos, de forma constante.

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Ainda ficou com alguma dúvida? Envie suas perguntas para a coluna “O que é que eu faço, Sophia?” pelo e-mail sophiacamargo@r7.com.

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