Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Marcelo Casal Jr/Agência BrasilEm julgamento que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Kassio Nunes Marques informou que não iria participar e, consequentemente, não analisaria ações que investigam a conduta do ex-presidente e do ex-ministro-chefe da Casa Civil Walter Braga Netto durante o Bicentenário da Independência, em 2022. O ministro alegou que teria um congresso internacional agendado desde o início do ano.
O segundo chamado foi o ministro André Mendonça, que declinou da convocação e afirmou ter compromissos pessoais já agendados. Logo, o ministro Dias Toffoli foi convocado. Nunes e Mendonça foram indicados ao STF por Bolsonaro.
Os processos tratam de um suposto desvio de finalidade das comemorações, que teriam sido usadas como ato de campanha eleitoral do então candidato à reeleição.
Dias Toffoli, no início da sessão, se mostrou feliz e agradecido por participar do julgamento.
Na terça-feira (24), o Ministério Público Eleitoral reiterou a manifestação em que defende a inelegibilidade do ex-presidente. No mesmo dia, a defesa de Bolsonaro afirmou que os argumentos não se sustentam e que não há razão para as ações.
“Não houve qualquer ilegalidade nas manifestações públicas do 7 de Setembro, cirurgicamente separadas e delimitadas dos atos oficiais, de forma que são totalmente improcedentes as imputações de abuso de poder ou uso indevido dos meios de comunicação”, afirmou.
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.