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Para desocupar Senado, Alcolumbre ameaçou suspender mandatos de Girão e Magno

Oposição ocupou o plenário após prisão domiciliar de Bolsonaro

R7 Planalto|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ameaçou suspender mandatos de senadores da oposição.
  • Alcolumbre pediu desocupação do plenário, onde a oposição protestou após prisão domiciliar de Bolsonaro.
  • Senadores Eduardo Girão e Magno Malta negaram ter recebido qualquer ameaça de suspensão.
  • A oposição pressionou por pautas, incluindo impeachment de ministro do STF, mas Alcolumbre se negou a colocar em votação.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Alcolumbre teria se incomodado com o fato de Magno Malta ter se acorrentado à cadeira da Presidência Edilson Rodrigues/Agência Senado -7/08/2025

Durante reunião na noite de quarta-feira (6) com integrantes da oposição no Senado, o presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (União-AP), disse que, se o grupo não desocupasse o plenário do Senado, iria colocar para análise da Mesa Diretora da Casa dois pedidos para suspender por seis meses os mandatos dos senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Magno Malta (PL-ES).

Conforme apurou o R7, apesar de mais senadores terem participado da ocupação do plenário, Alcolumbre teria ponderado que apenas Girão e Magno sentaram-se na cadeira da presidência.


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Magno, inclusive, chegou a se acorrentar à cadeira na madrugada de quarta e registrou o momento em vídeos divulgados nas redes sociais, o que teria irritado Alcolumbre.

Na tarde de quarta, Alcolumbre se reuniu com líderes partidários do Senado e, posteriormente, se encontrou apenas com líderes da oposição, a exemplo dos senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Marcos Rogério (PL-RO) e Rogério Marinho (PL-RN).


Após o encontro, Alcolumbre comunicou que o Senado teria sessão semipresencial na quinta-feira (7) pela manhã. O protesto no plenário só terminou minutos antes de Alcolumbre chegar ao local para dar início à sessão.

Ao R7, Girão e Magno negaram que tenham recebido qualquer tipo de ameaça de suspensão de seus mandatos.


“Só para deixar claro, o líder Rogério Marinho e o senador Marcos Rogério participaram dessa reunião de todos os líderes, e meu nome não foi citado nenhuma vez. Isso não é verdade, porque na reunião seguinte que eu estava presente também não foi citado nada disso. O título da matéria está induzindo a um fato totalmente falso”, afirmou Girão.

Procurado, Alcolumbre não retornou até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.


Protesto na Câmara e no Senado

Nesta semana, a oposição ocupou os plenários da Câmara e do Senado e anunciaram obstrução aos trabalhos legislativos após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na Câmara, os deputados pleitearam a votação do projeto da anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e da PEC do fim do foro privilegiado a políticos.

No Senado, o intuito foi pressionar Alcolumbre a pautar o pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. O grupo diz ter angariado 41 assinaturas, número mínimo para apresentar um requerimento de investigação sobre um ministro do Supremo.

A líderes, contudo, Alcolumbre afirmou que não pautaria o pedido nem se ele tivesse 81 assinaturas, pois essa é uma prerrogativa da Presidência do Senado.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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