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Trabalho por app pode ter pagamento mínimo de R$ 32,09 por hora; projeto avança na Câmara

Proposta prevê remuneração mensal equivalente a pelo menos um salário mínimo

R7 Planalto|Joice Gonçalves, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Projeto na Câmara regulamenta trabalho de motoristas e entregadores por aplicativos.
  • Proposta prevê pagamento mínimo de R$ 32,09 por hora e contribuição ao INSS de 7,5%.
  • Relator menciona que o texto sofrerá mudanças significativas antes da votação, prevista para dezembro.
  • Objetivo é equilibrar responsabilidades entre trabalhadores, consumidores e empresas, garantindo proteção social.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Brasília, 12/09/2023 Trabalhadores motociclistas de entrega e motofrete realizam ato de protesto em frente ao Ministério do Trabalho (MTE) Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Câmara analisa projeto que regulamenta trabalho de motoristas e entregadores por apps Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil - 12.9.2023

O projeto que regulamenta o trabalho de motoristas e entregadores por aplicativos avançou mais uma etapa na Câmara dos Deputados.

A proposta, relatada por Augusto Coutinho (Republicanos-PE), prevê pagamento mínimo de R$ 32,09 por hora trabalhada, remuneração mensal equivalente a pelo menos um salário mínimo e contribuição de 7,5% ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).


Após nove audiências públicas, a última delas realizada nessa terça-feira (4), o relator afirmou que o texto ainda passará por mudanças significativas antes da votação, mas não detalhou quais eram.

“Claro que o texto vai mudar muito. A ideia é votar a proposta até o fim do ano, conforme combinado com o presidente Hugo Mota e com o ministro Luiz Marinho. Devo voltar a conversar com o ministro hoje ou amanhã. Seguimos abertos ao diálogo”, afirmou Coutinho.


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Segundo o deputado, as discussões contaram com representantes da academia, do Ministério do Trabalho, do TST (Tribunal Superior do Trabalho), da Procuradoria do Trabalho, dos trabalhadores e das plataformas digitais.

A expectativa é que o relatório final seja apresentado na segunda quinzena de novembro e esteja pronto para votação em dezembro.


Coutinho destacou que o desafio é equilibrar responsabilidades entre trabalhadores, consumidores e empresas, garantindo proteção social e transparência nas relações de trabalho.

“Precisamos encontrar uma solução justa. Que as empresas também participem dessa conta, que hoje é paga somente pelo Estado”, disse.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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