Provedores podem ser autuados por hospedar site falso de inscrição do Enem
Mais de 35 mil estudantes foram vítimas do golpe do link falso do Enem
Conexão Record News|Ri7a, a inteligência artificial do R7

Mais de 35 mil estudantes foram vítimas de um golpe envolvendo um site falso de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Durante o período oficial de inscrições, as vítimas preenchiam um questionário e realizavam um PIX para uma conta bancária privada, acreditando que estavam pagando a taxa oficial do exame. A Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão no litoral paulista e bloqueou bens dos investigados.
A operação serve como alerta para futuros candidatos acessarem apenas o site oficial do Enem, verificando sempre a extensão gov.br. “Os criminosos são ardilosos e criaram um site idêntico ao oficial”, afirma Luiz D’Urso, advogado especialista em Direito Digital. O valor total desviado chega a R$ 3 milhões, mas a perda individual foi baixa, cerca de R$ 100 por vítima.
D’Urso destaca a importância de registrar boletins de ocorrência em casos de crime cibernético, independentemente do valor perdido. A legislação prevê penas severas para estelionato, podendo chegar a oito anos de prisão quando há uso indevido de dados. Ele também alerta que muitos estudantes foram direcionados ao site falso por meio de links patrocinados e anúncios online. Provedores que hospedam esses sites podem ser responsabilizados se não removerem o conteúdo criminoso após notificação.
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