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Entenda quais as possíveis consequências para envolvidos no grupo de mensagens de ações americanas

Juiz americano ordenou que mensagens de ataques contra terroristas Houthis sejam mantidas

Conexão Record News|Do R7

O juiz americano James Boasberg ordenou que o governo norte-americano preserve todas as mensagens trocadas em um aplicativo sobre ataques no Iêmen. O caso foi revelado pelo editor-chefe da revista The Atlantic, Jeffrey Goldberg, que foi adicionado ao grupo por engano e recebeu informações da ostensiva estadunidense contra o grupo terrorista Houthis. 


A decisão do magistrado veio após um grupo de defesa da transparência apresentar um processo contra os integrantes do chat por violação do requisito de arquivamento de documentos oficiais. 

Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (28), Vitelio Brustolin, professor de relações internacionais da UFF (Universidade Federal Fluminense), comenta as possíveis complicações jurídicas decorrentes do caso. O professor pontua que a utilização do aplicativo de mensagens para a divulgação de planos de guerra já se caracteriza como crime, por não ser um canal oficial do governo americano, e que a situação piorou com a presença do jornalista. 

Na onda de equívocos cometidos na ação, Brustolin também destaca a divulgação pelo diretor da CIA, John Ratcliffe, do nome de um informante no grupo, o que é considerado crime, independente do momento da operação. O internacionalista cita que entre as possíveis consequências estão a criminalização e demissão de servidores, soldados e membros de outras patentes presentes no grupo.

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