Isenção em alimentos terá poucos reflexos no preço para o consumidor; veja análise
Medida do governo federal busca reduzir inflação dos alimentos; especialista cita redução da demanda como solução mais apropriada
Conexão Record News|Do R7
O governo brasileiro anunciou a isenção das taxas de importação em diversos produtos alimentícios. Carne, café, açúcar, milho e azeite de oliva foram alguns dos artigos anunciados pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, nesta quinta-feira (6), e que receberão a isenção na tentativa de conter a inflação dos alimentos.
Ao Conexão Record News desta sexta-feira (7), Silvia Matos, economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas), explica que as medidas do governo podem ter poucos reflexos nos preços para os consumidores, uma vez por grande parte dos produtos anunciados não terem um grande volume de importação por serem produzidos localmente. A economista menciona que pode haver uma pequena alteração nos preços, com uma equiparação dos produtos produzidos com os importados, mas que a diferença será menos sentida pelo consumidor.
Matos sinaliza que a melhor solução seria uma redução na demanda, uma vez que, o país enfrenta uma alta no consumo em relação ao que é produzido, o que faz os preços dispararem. No entanto, tal fenômeno não é isolado para alimentos brasileiros, mas sim uma tendência que se repete em todo o mundo.
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