Livre-comércio 'se tornou um instrumento de disputa de poder’, diz analista sobre EUA e China
Países se reúnem na Inglaterra, nesta segunda (9), para negociar tarifas comerciais
Conexão Record News|Do R7

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Em entrevista ao Conexão Record News, o analista internacional Vladimir Feijó reflete sobre o discurso em favor do livre comércio, que, depois de ter unido os países na década de 1990, “hoje deixou de ser um elemento exclusivamente ideológico e se tornou um instrumento de disputa de poder”.
“Parece que os países têm adotado instrumentos de pressão, tentando prejudicar a economia do outro com o objetivo de obter vantagens nessas negociações”, diz Feijó sobre encontro entre representantes de China e Estados Unidos, que estão na Inglaterra nesta segunda-feira (9) para negociar as tarifas comerciais.
O governo britânico informou que não participará das conversas, mas disse que defende o livre-comércio. Na quinta-feira (5), os presidentes Donald Trump e Xi Jinping se falaram por telefone. Em maio, as duas maiores economias do mundo acertaram reduções das tarifas mútuas.
Ainda em meio às tensões, as exportações chinesas registraram um leve crescimento no mês passado, com um aumento de 4,8% em ritmo anual. O número continua abaixo da previsão, e o índice de preços ao consumidor registrou em queda. O relatório da Administração Geral das Alfândegas aponta que as exportações chinesas ao país americano caíram 12,7% em comparação a abril.
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