‘É um risco muito grave’, diz especialista sobre drones no espaço aéreo do aeroporto de Guarulhos
Aeroporto Internacional de São Paulo teve as operações suspensas, na última quarta-feira (11), devido à presença dos equipamentos
Jornal da Record News|Do R7

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“Lembram daquele acidente no rio Hudson [NovaYork], que entraram pássaros nos dois motores e o avião teve que pousar no rio? Se um drone entrar no motor, é como um pássaro daqueles, e aí pode levar o motor ao colapso”, afirma Luiz Alberto Bohrer, especialista em prevenção de acidentes aéreos, ao Jornal da Record News.
Na última quarta-feira (11), o espaço aéreo do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi fechado devido à presença de drones não autorizados nas proximidades da pista. A Polícia Militar e a Polícia Federal investigam o caso. A suspeita é que a ação tinha sido uma distração para favorecer criminosos no monitoramento de cargas valiosas e introdução de drogas nos terminais de carga.
Bohrer explica que os responsáveis colocaram a aviação em perigo e desrespeitaram a legislação que regulamenta o uso dos eletrônicos. Segundo ele, “é um risco muito grave”, pois ainda que o drone não derrube o avião em casos de colisão, o objeto causará transtornos.
“Tem que haver um alerta muito intenso, permanente, porque se tivesse uma situação de baixa visibilidade, uma névoa seca, uma coisa assim que o drone não fica muito visível, o piloto não tem condição de desviar, de arremeter, de tomar uma atitude”, ressalta.
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