Caminhoneiro sofre traumatismo craniano após agressão em posto de combustível no Espírito Santo
Caso reacende discussão sobre as condições dos motoristas nas rodovias brasileiras
Record News Investigação|Do R7
O caminhoneiro Evander Maurílio Godinho, de 62 anos, foi brutalmente agredido em um posto de combustível em Mimoso do Sul, no Espírito Santo. O episódio ocorreu após ele se recusar a pagar pelo estacionamento, enquanto cumpria a Lei do Descanso — que obriga motoristas profissionais a interromper a jornada, a cada 24 horas, por um período de 11 horas.
Na noite de 1º de outubro, Godinho seguia viagem de Piracicaba (SP) para Cachoeiro do Itapemirim (ES), transportando 36 toneladas de aço. Após percorrer 800 quilômetros, parou em um estabelecimento conhecido para repousar. Conforme as normas da empresa, o veículo foi automaticamente bloqueado para evitar movimentações durante o período de pausa.
Funcionários do estabelecimento exigiram que ele abastecesse ou pagasse pela permanência no local. Ao recusar, iniciou-se uma discussão acalorada que terminou em agressões físicas. O caminhoneiro caiu de uma altura de quase dois metros, sofrendo traumatismo craniano e fratura na clavícula direita.
A assessoria de imprensa do posto classificou o episódio como "lamentável" e informou que está à disposição para colaborar com as investigações da Polícia Federal. A empresa também comunicou que o colaborador envolvido foi desligado.
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