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'Dia histórico para democracia brasileira', declara irmã de Marielle Franco sobre prisão de envolvidos

A vereadora foi executada com quatro tiros na região central do Rio de Janeiro em 2018

Record News|

Agentes da polícia federal cumpriram 12 mandados de busca e apreensão e três de prisão, na manhã deste domingo (24), por envolvimento na morte de Marielle Franco, que aconteceu em 2018. A irmã da vereadora, Anielle Franco, Ministra da Igualdade Racial do Brasil, usou as redes sociais para comemorar a notícia.

“Neste Domingo de Ramos (24), dia de celebrar nossa fé, a luta por justiça, e na liturgia o domingo que antecede a Páscoa sobre recomeços e ressurreição, acordamos com a notícia da operação conjunta da Procuradoria Geral da República, Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Federal”, iniciou Anielle.

“Hoje é um dia histórico para a democracia brasileira e um passo importante na busca por justiça no caso de Marielle e Anderson. São mais de 6 anos esperando respostas sobre quem mandou matar Marielle e o por quê?”, declarou a ministra.

Morte de Marielle

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A quinta vereadora mais votada do Rio de Janeiro, Marielle Franco, foi executada com quatro tiros ao sair de um evento na Casa das Pretas, na Lapa, região central do Rio, no dia 14 de março de 2018.

Imagens de câmeras de segurança registraram o início da perseguição de um veículo prata ao carro da parlamentar, um Chevrolet Agile. No entanto, os disparos foram feitos em uma rua onde não havia sistema de monitoramento.

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Um ano após o crime, a polícia prendeu o PM reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz. Lessa é acusado de ter atirado com uma submetralhadora, e Élcio, de dirigir o veículo usado no crime. A arma usada por Lessa nunca foi achada. No entanto, durante as investigações, a polícia encontrou um arsenal na casa de um amigo de infância de Ronnie Lessa no Méier, zona norte do Rio. Na ocasião, o suspeito alegou ter guardado os 117 fuzis sem saber o conteúdo das caixas.

Uma denúncia revelou que o armamento foi lançado ao mar na Barra da Tijuca, na zona oeste. Em depoimento ao MP-RJ, um pescador confirmou ter sido contratado por R$ 300 por um suspeito ligado a Ronnie Lessa para realizar o serviço.

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A partir da informação, em outubro de 2019, a Operação Submersus prendeu a esposa e o cunhado de Ronnie Lessa, além de duas pessoas, por atrapalharem a investigação.

No ano seguinte, o bombeiro Maxwell Simões Correa foi preso na Operação Submersus 2 por ajudar o grupo a descartar a arma do crime.

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